segunda-feira, 28 de maio de 2012

10 coisas que você pode fazer para ganhar mais tempo no seu dia

Por José Luiz S. Cunha*

 Qualquer coisa que você puder fazer para melhorar sua organização fará diferença para a melhoria da sua produtividade, melhor gerenciamento do seu tempo e também para a proteção do seu bolso. Hábitos básicos como utilizar a agenda de forma plena, usar um sistema de arquivos com classificação adequada, trabalhar num espaço organizado, ter o costume de planejar o trabalho e as tarefas ou ainda utilizar os recursos da tecnologia de forma eficiente, pode fazer toda a diferença do mundo, para fazer o seu tempo render mais.

Às vezes escuto as pessoas dizendo ”preciso me organizar melhor, quando tiver um tempo vou fazer isso”. Posso garantir uma coisa: Este tempo nunca vai aparecer nem sobrar na sua programação. Ele precisa ser criado por você e isso depende apenas de uma atitude sua.

1) Acorde mais cedo. Coloque o alarme para 15 minutos mais cedo e adiante o seu dia.

2) Planeje o que vai vestir na noite anterior. Deixar a roupa separada e pronta para vestir, você irá economizar bons minutos do seu dia.

3) Mantenha sua mesa de trabalho organizada. Saber onde estão seus papeis e documentos, e saber onde guarda-los vai economizar bastante tempo ao longo do seu dia. Deixar a mesa limpa e mantendo sobre ela apenas aquilo em que está trabalhando no momento vai ajudar você a manter o foco e terminar s tarefa mais rápido.

4) Mantenha seu computador organizado. Desktop limpo e com poucos ícones, pastas organizadas e arquivos nomeados corretamente ajudam bastante na hora de encontrar o que você precisa, economizando muito tempo ao longo do dia. Organizar as suas pastas de e-mails e manter a caixa de entrada sempre vazia é também fundamental para melhorar a sua produtividade no trabalho.

5) Utilize sua agenda e crie listas de memória. Não tente lembrar as coisas de cabeça. Isso vai aumentar o seu stress e o risco de você esquecer coisas importantes, que podem gastar inutilmente o seu tempo. 

6) Cozinhe o suficiente para 2 refeições. Quando for cozinhar e preparar seus alimentos, procure fazer uma porção maior, depois divida em dois e congele se necessário, economizando assim o tempo na próxima refeição. 

7)Concentre suas chamadas telefônicas. Faça uma lista das ligações que tem que fazer, anotando os números de telefone e assuntos. Depois separe um tempo e faça todas as ligações em sequencia. Isso economiza tempo e deixa seu dia mais organizado.

8)Planeje seu dia de trabalho. Ao final de cada dia planeje o dia seguinte. Realoque compromissos e tarefas na sua agenda e tenha claro o que irá fazer. Isso faz com que você vá para casa com a cabeça mais tranquila, economiza tempo e melhora sua produtividade . Lembre-se, 1 hora de planejamento pode economizar até 10 horas de trabalho

9) Aprenda a utilizar os recursos do seu smartphone. Utilizar a agenda (calendário), o bloco de anotações, o GPS e tantos outros aplicativos de produtividade pode fazer uma incrível diferença na hora de administrar suas tarefas e atividade, dando a você mais controle sobre o uso do seu tempo.

10) Faça as compras do supermercado pela Internet. Depois aprender a se organizar para isso e criar este hábito, esta tarefa será rápida e vai economizar muitas horas na sua semana.
 
Fonte:
*José Luiz S. Cunha é CEO do Organize sua Vida. www.organizesuavida.com.br
*O Portal www.organizesuavida.com.br é especializado em conteúdo sobre organização pessoal, profissional e doméstica. Além disso, o portal conta com uma loja virtual que traz uma variedade produtos para ajudar na organização do trabalho ou casa.
Esta matéria pode ser publicada gratuitamente em seu site, jornal, revista ou newsletter, desde que citada a fonte:www.organizesuavida.com.br. Se desejar publicar artigos e informações exclusivas entre em contato.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Programação Cultural Semanal


9ª Galhofada
Termina, hoje (20/05), a 9ª Galhofada, na Rua 1.013 com a Al. Henrique Silva, no Setor Pedro Ludovico. A entrada é franca e inclui os seguintes espetáculos:

12h00 - Circo - Lahetô
17h00 - “Cadeira” - Marias do Barro
17h05 - “O Contra-regra” - Douglas Monteiro
17h20 - “Cadeira” - Marias do Barro
17h25 - Poesia Encenada - Thaíse e Lucas Charaya
17h45 - “Cadeira” - Marias do Barro
17h50 - “O Castigo da Soberba” - Grupo de Teatro Guará
18h05 - “Cadeira” - Marias do Barro
18h20 - “Minha Vida de Palhaço” - Clube da Folia
19h15 - “Ilusionistas do Cerrado” - Associação dos Mágicos e Ilusionistas do Cerrado
20h25 - “Goiânia, Goiânia” - Improvisórios
21h00 - “Show Musical” - Forró de Lona
1º Espetáculo Coletivo de Artes Mágicas do Estado de Goiás
Com o objetivo de preservar, vitalizar e difundir a Arte Mágica no Estado de Goiás, a Associação Cultural Asas de Picadeiro (ACAP - www.asasdepicadeiro.com.br), por meio do Núcleo de Encenação e Pesquisa em Artes Mágicas (NEPAM), apresenta o 1º Espetáculo Coletivo de Arte Mágica do Estado de Goiás. Um espetáculo coletivo de Arte mágica será apresentado à população goianiense, tendo como protagonistas os principais mágicos de Goiânia, com participação especial de ilusionistas de São Paulo e Santa Catarina. O espetáculo será realizado dentro da programação cultural da 9ª Galhofada, hoje (20/05), às 19h30, com entrada franca.
Elenco: Adam (SP), Mr. Sam (GO), Mágico Nenén (GO), Will (PR) e Mr. Eco-Sapequinha (GO).
Contato: Sapequinha Trupe Show    sapequinhacultura@hotmail.com / (62) 3264-4366/9901-5841.
8ª Semana de Cultura e Cidadania
A PUC-Goiás convida para a 8ª Semana de Cultura e Cidadania (http://semanadecultura.pucgoias.edu.br/), que acontecerá de 24 a 26/05, com entrada franca. Todos os detalhes podem ser conferidos no endereço http://semanadecultura.pucgoias.edu.br/index.php?option=com_content&view=article&id=30&Itemid=60.

PROGRAMAÇÃO:

Dia 23/05
19h - Orquestra Jovem do Estado de Goiás
20h - Abertura Oficial

Dia 24/05
09h - Folia de Reis
10h - Grupo Escaleta
11h - Congada Terno Rosa e Branco
12h - DJ Júnior de Farias
14h - Banda Mirim da PM
15h - "O Livro Mágico" - Cia. de Dança Noah
16h - Coral Vozes e Cores
17h - "O Sumiço da Carroça" - Cia. d'Humor
18h - Diego de Moraes

Dia 25/05
09h - Folia de Reis da Nova Esperança
10h - Banda Marcial
11h - Terno de Congo 13 de Maio
12h - DJ Múcio Guimarães
14h - Trinca de Paus
15h - Pedro Oliveira
16h - Banda Homens de Família
17h - "Urbanos" - Cia. de Dança Noah
18h - Gloom

Dia 26/05
09h - Folia de Reis
10h - Banda Marcial
11h - Congada Catupé Cacunda Dourado - N. Sra. das Candeias
12h - DJ Daniel Mello
14h - Cada Macaco no Seu Galho
15h - "Amor por Anexins" - Grupo de Teatro Guará
16h - Pedra do Sal (Roda de Samba)
Exposição “Volta ao Dia em 80 Mundos”
O Itaú Cultural apresenta a exposição Volta ao Dia em 80 Mundos, em Goiânia, a partir de 25 de maio. Com curadoria de Ana Maria Maia e cocuradoria de Franzoi e Marcelo Campos, serão exibidas obras de alguns dos artistas selecionados pelo programa Rumos Artes Visuais 2011-2013.
A mostra é um recorte da exposição Convite à Viagem, apresentada no Itaú Cultural, em São Paulo, de fevereiro a abril de 2012, e prevista para acontecer no Rio de Janeiro em 2013. A cidade de Goiânia é a primeira a receber uma edição especial, que também visitará mais três capitais brasileiras.
As obras escolhidas em cada montagem têm em comum a abordagem de temas e questões que estão no centro da discussão sobre a Arte na atualidade. A programação é complementada por um debate entre a curadora Ana Maria Maia, os cocuradores e os artistas da mostra.

Debate com Ana Maria Maia, Franzoi, Marcelo Campos e artistas da mostra.
Data: 25/05 (sexta), às 19h
Local: Museu Zoroastro Artiaga, Praça Cívica, Centro

Exposição
Data: 25/05 a 01/06, de terça a domingo, das 9h às 18h
Local: Centro Cultural Octo Marques, Galerias de Arte Sebastião dos Reis e Frei Nazareno Confaloni, Rua 4, n. 515, Ed. Parthenon Center, Centro
Entrada franca
Informações: (62) 3201-4695/4687
Exposição “Blackbook”
Um rascunho é a metáfora perfeita para descrever a aura da exposição de arte Blackbook, realizada por profissionais unidos pelo desenho, pelas artes gráficas, pela arte corporal e por uma paixão em comum pela música. A exibição coletiva de obras de Galvão Bertazzi, Mateus Dutra e do Studio Bicicleta Sem Freio (BSF - foto: Fredox Carvalho) estará aberta à visitação entre 23 de maio e 23 de junho, na Galeria Potrich (Rua 52, n. 689, Qd. B-21, Jardim Goiás).
A proposta da exposição, que agrega a linguagem da pintura, do desenho, da ilustração e das artes gráficas, é compor um “lugar de ideias”, onde se possa compartilhar com o público a atmosfera de criação desta nova geração de artistas, enquanto rotina de trabalho, em busca de desenvolvimento, avanço, finalização.
Testes para o Musical “Moulin Rouge”
A Sales Maia Produções e Alexandre Marques realizarão testes de Atores e Atrizes para formação do elenco do musical “Moulin Rounge”, no dia 26/05 (sábado), às 16h, na Casa das Artes (Av. Anhanguera, esquina com Rua R-1, n. 7.025, Setor Oeste - em frente ao Teatro Inacabado). Maiores informações: (62) 8182-3203 (Tim)/ (62) 9236-0884 (Oi).
Desenha! 2012
Desenha! é um projeto de extensão da Faculdade de Artes Visuais da UFG,  que está em sua 2ª edição na UFG e propõe a realização de ações e práticas do desenho, em diálogo com outras linguagens e áreas, como a dança, performance, design gráfico, educação, etc.
O evento deste ano receberá o artista e prof. Dr. Eugenio Paccelli Horta (UFMG), artistas de Brasília (UnB), da Universidade do Porto e artistas locais, que ministrarão oficinas, palestras e produzirão ações artísticas na FAV-UFG e arredores e no Shopping Flamboyant.
O evento é gratuito e aberto à população. Acontece nos dias 30 e 31 de maio, das 8 às 20h, na Faculdade de Artes Visuais da UFG. A ficha de inscrição (vagas limitadas) e a programação completa estão disponíveis em http://www.grupodesenha.blogspot.com.br/.
Programação do Teatro Sesi
20/05 [domingo] - Espetáculo: Tudo Que Eu Queria Te Dizer, com texto de Martha Medeiros e direção de Victor Garcia Peralta – 19h
Intérprete: Ana Beatriz Nogueira
Sinopse: Trata-se de um monólogo que apresenta a correspondência íntima de cinco personagens, às voltas com situações de suas vidas. Uma mulher anuncia ao marido que vai deixá-lo por um homem que visualizou num sonho. Outra senhora faz um comovente desabafo sobre os desprazeres da idade avançada para o seu amado, que já morreu. Uma terapeuta de casais desnuda o amor que sente pela paciente e uma amiga pede socorro à outra, com medo de que a visão de uma cartomante sobre a sua morte venha a se concretizar.
Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia)
Foto: Divulgação
22/05 [terça] – Concerto com a Orquestra Sinfônica de Goiânia – 20h
Sinopse: Sob a regência do maestro Joaquim Jaime e com solos do pianista israelense Iddo Bar Shaï, a Orquestra Sinfônica de Goiânia apresenta programa com composições de Mozart.
Entrada franca

23/05 [quarta] – Recital com o pianista israelense Iddo Bar Shaï – 21h
Sinopse: Iddo Bar Shaï apresenta programa com composições de Haydn, Chopin e Scriabin.
Entrada franca
Foto: Jean-Marc Gourdon-Mirare
26 e 27/05 [sábado e domingo] – Espetáculo: Um Olhar para Dentro – 21h (sábado) e 20h (domingo)
Grupo: Das Los Cia. de Dança
Sinopse: Partindo do significado do próprio nome do grupo, que significa destino, o espetáculo está dividido em três momentos: nascimento, caminhar e encontro. O nascimento do grupo está relacionado ao nascimento de cada indivíduo, representando a possibilidade de realização de algo novo. Caminhar, o segundo momento do espetáculo, representa os desencontros provocados pela cultura da vida moderna e o sentimento da falta de pertencimento e falta de raiz, de exaltação do trabalho e da busca frenética e desenfreada pelos bens exteriores. O terceiro momento (Encontro) significa o momento da busca interior somente possível através do doloroso e solitário “olhar para dentro”.
Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia)
Foto: Divulgação

Local: Teatro Sesi, Av. João Leite, nº 1.013, Setor Santa Genoveva (ao lado do Clube Antônio Ferreira Pacheco)
Programação do Centro Municipal de Cultura Goiânia Ouro
Café Cultura

22/05 [terça] – Blues – 21h (Entrada franca)
23/05 [quarta] – MPB – 20h30 (Entrada franca)
25/05 [sexta] – Jazz – 22h (Entrada franca)
20/05 [domingo] - Espetáculo: Esquizofrenia, com direção de Hugo Rodas – 20h
Grupo: Cia. Benedita de Teatro
Sinopse: No espetáculo, Adriana Veloso apresenta o relato de uma mulher que acredita estar trancada em casa por causa dos ciúmes do seu marido. Seu discurso oscila entre o dramático, cômico, pensamento e  imaginação, revelando a humanidade deste ser que vê, num mundo paralelo, a única saída para sua tragédia pessoal, tratando o espectador como seu terapeuta.
Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia)
Foto: Gilson P. Borges
24 e 25/05 [quinta e sexta] – Espetáculo: O Pedido de Casamento – 21h
Grupo: Bandeirante Produções Artísticas
Sinopse: Ivan Vassilievich, um rapaz solteiro, cheios de tiques e chiliques, resolve pedir a solteirona Natália Stepanovna em casamento. Natália mora com o pai, Stepan Stepanovich. O velho turrão está louco para se livrar da filha, mas, por ser cabeça dura, deixa escapar os poucos pretendentes que procuram a moça. A intenção de Ivan é boa, mas o pedido de casamento acaba em um grande desentendimento sobre disputa de terras.
Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia)
Foto: Gilson P. Borges
O pedido2.jpg
26/05 [sábado] - Espetáculo: O Marido da Minha Mulher – 21h
Grupo: Bandeirante Produções Artísticas
Sinopse: Bruna é uma mulher que sofre porque seu marido (Alex) é apaixonado por futebol e fanático pelo Vila Nova (não perde nenhum jogo no Serra Dourada). Depois do jogo, sempre passa em um buteco, para tomar todas, com seu o melhor amigo, e só vai para casa quando amanhece. Toda esta bagunça tem fim quando Alex passa desta vida para uma melhor e, no purgatório, descobre que sua mulher vai se casar com Nico, seu pior inimigo. Alex, não contente com a armação do destino, resolve voltar à terra e fazer de tudo para que este casamento não aconteça.
Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia)
Foto: Gilson P. Borges
27/05 [domingo] – Espetáculo: Esses Gregos das Arábias – 20h
Grupo: Bandeirante Produções Artísticas
Sinopse: Com direção e adaptação de Mauri de Castro, o grupo sobe ao palco com a proposta de fazer o público rir, por meio da adaptação cômica da tragédia “Édipo Rei”, de Sófocles.
Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia)
Foto: Gilson P. Borges

27/05 [domingo] - Concerto com a Orquestra de Cordas Musicâmara – 11h 
Cinema

Até 21/05 – Mostra Luzes da África (Sessões: 12h30, 15h e 20h – Ingresso: R$ 2,00)
20 e 21/05 [domingo e segunda] Oumy e Eu (Dir. Adams Sie, 27 min., França/Bélgica/Senegal, 2006) - Oumy é uma jovem albina. Foi me aproximando dela e passando tempo juntos que eu entendi quem ela era. Desde então, tornamo-nos amigos íntimos. Graças a ela, eu mudei meu ponto de vista sobre as pessoas.
A Brecha (Dir. Abdoul Aziz Cissé, 32 min., França/Bélgica/Senegal, 2007) - Em Saint-Louis, cidade construída no meio do delta do Rio Senegal, é costume fazer, no nascimento de uma criança, oferendas aos gênios aquáticos. Estes são testemunhas da força da simbologia da água no imaginário dos moradores, que dedicam a ela rituais e cerimônias tratando de seu cotidiano. Desde o início dos anos 1980, a chegada da infraestrutura para um maior controle da água põe em perigo o ciclo ecológico do delta. Como consequência, a população desenvolve um sentimento cada vez maior sobre a ameaça, que assombra seu meio ambiente e sua cultura.

De 22 a 30/05 – Mostra Entre Amores e Fábulas (Sessões: 12h30, 15h e 20h – Ingresso: R$ 2,00)
22 e 23/05 [terça e quarta] As Fábulas de La Fontaine (Dir. Don Kent, 98 min., França, 2005) - Gravação da produção de 19 Fábulas de La Fontaine pela Comédie-Française.
24 e 25/05 [quinta e sexta] Amor, Sexo e Mobilete (Dir. Christian Lelong e Maria Silvia Bazzoli, 95 min., Alemanha/França, 2008) - O jovem Ousmane mora em Koupeia, no interior de Burkina Faso, e desde que conheceu Balie, vive apaixonado. Mas ela mora em outra cidade, e, sem dinheiro para a passagem, ele compensa a distância escrevendo cartas de amor. Já Jean Marie Zeugmoré, 40 anos mais velho, comemora seu duradouro e feliz casamento com a esposa. Na véspera do Dia dos Namorados, a Rádio Kourita propõe uma programação especial, e homens e mulheres de todas as idades contam suas histórias. Apesar das dificuldades, os habitantes de Koupeia revelam que, em relação ao amor, seus sonhos e sentimentos são universais.
26 a 28/05 [sábado a segunda] Heremakono - Esperando a Felicidade (Dir. Abderrahmane Sissako, 95 min., França/Mauritânia, 2002) - Abdallah, um menino, encontra sua mãe em Nouadhibou, cidadezinha da costa da Mauritânia, enquanto esperam para viajar para a Europa. Neste lugar de exílio, cuja língua não entende, tenta decifrar o mundo que o rodeia: Nana, mulher sensual que tenta seduzi-lo; Makan, que quer partir como ele; Maata, ex-pescador transformado em eletricista; e seu aprendiz, o jovem e alegre Khatra, que o ajudará a sair de seu isolamento, ensinando-lhe o dialeto local. Os destinos cruzam-se e descruzam-se, enquanto os olhares fixos no horizonte esperam uma felicidade hipotética.

Local: Centro Municipal de Cultura Goiânia Ouro, Rua 3, esquina com  Rua 9, n. 1.016, Galeria Ouro, Centro.
Tel.: (62) 3524-2541/ 3524-2542.
Espetáculo Teatral “Espécie”
25/05 [sexta] - Espetáculo: Espécie, com direção de Valéria Braga – 20h30
Intérprete: Rodrigo Cunha
Sinopse: Em cena, uma experiência intimista, em que a luz e o corpo se fundem, revelando uma trajetória difusa, com inúmeros subtextos e provocações estéticas. Desenvolvido com investimentos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Goiânia, o espetáculo foi concebido para uma plateia de até 18 pessoas, que dividem com o ator o espaço de uma sala escura.

Local: Vivace Escola de Teatro e Dança, Rua T-35, nº 2.179, Qd. 105, Lt. 15, Setor Bueno
Ingressos: R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia)
Reservas: (62) 3945-4445
Programação do Teatro Carlos Moreira
23/05 [quarta] - Espetáculo: Era Só o que Faltava, com texto de Mauri de Castro e direção de Eduardo de Souza – 20h
Grupo: Cia. de Teatro Carlos Moreira
Sinopse: Carlos Moreira, Silvano Nóbrega e Wilson Araújo narram a saga de um pacato cidadão, que cai nas mãos de dois marqueteiros, os quais têm o objetivo de transformá-lo em um político. Com um intenso treinamento, iniciam-se as atividades para repassar as artimanhas do poder para o futuro parlamentar, que, de um homem simples e honesto, é transformado em uma máquina de corrupção.
Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia)
Foto: Gilson P. Borges

Local: Teatro Carlos Moreira, Rua 8 (Rua do Lazer), Centro.
Tel.: 3223-3546/8439-5711
Programação do Teatro Rio Vermelho

26/05 [sábado] - Espetáculo: Moscow Circus on Ice – 20h

Sinopse: O espetáculo é composto por 17 números, todos eles executados sobre patins: Winter Act (ballet acrobático), Duo - Aerial Act (trapézio), Russian Bar (acrobacia em barra), Quick Change (patinação artística), Aerial Rope Act (acrobacia em cordas suspensas), Juggling Act (malabares), Hula Hoops (malabares com bambolês), Three Elements (equilíbrio), Cubes (malabares e acrobacia), Spinning Act (patinação artística e acrobacia), Skipping Ropes (acrobacia em cordas), Diábolo (malabares com iôiô chinês), German Wheel (acrobacia em roda metálica), Clown Act (palhaços), Unicycle (acrobacias sobre rodas) e Grand Finalle.
Ingresso: Plateia inferior: R$ 100,00 (inteira) e R$ 50,00 (meia); Plateia superior: R$ 80,00 (inteira) e R$ 40,00 (meia).
Foto: Divulgação

Local: Teatro Rio Vermelho, Centro de Convenções de Goiânia, Rua 4, Centro.
Tel.: (62) 3219-3300/3400
Programação do Teatro Madre Esperança Garrido
20/05 [domingo] - Espetáculo de Dança do Ventre – 20h
Intérprete: Amara Saadeh
Ingresso: R$ 15,00 + 1 kg de alimentos não perecíveis.

26 e 27/05 [sábado e domingo] - Espetáculo: O Grande Amor da Minha Vida – 21h (sábado) e 20h (domingo)
Intérpretes: Joaquim Lopes e Giovanna Ewbank
Sinopse: O espetáculo conta, com humor, romantismo, dúvidas e incertezas, a história de amor de Maria Helena e Luís Eduardo. Como numa palestra, o casal apresenta um manual bem humorado, que mostra os caminhos para encontrar o grande amor, e não desperdiçar esta oportunidade, que eles acreditam ser única na vida.
Ingresso: R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia).
Foto: Divulgação

Local: Teatro Madre Esperança Garrido - Colégio Santo Agostinho, Av. Contorno, n. 63, Centro (em frente ao Mutirama).
Informações: (62) 3223-1326/ 3223-1328.
Mostra “Cinema e Psicanálise” no Cine UFG
O Cine UFG exibe, até 30/05, a Mostra “Cinema e Psicanálise”.

PROGRAMAÇÃO:

21/05 [segunda]
12h00 Asas do Desejo (Win Wenders, 130 min.)
17h30 O Cheiro do Ralo (Heitor Dhalia, 121 min.)
22/05 [terça]
12h00 O Fantasma da Liberdade (Luis Buñuel, 104 min.)
17h30 As Três Máscaras de Eva (Nunnally Johnson, 91 min.)
23/05 [quarta]
12h00 Morangos Silvestres (Ingmar Bergman, 91 min.)
17h30 Marnie, Confissões de Uma Ladra (Alfred Hitchcock, 130 min.)

Local: Cine UFG, Faculdade de Letras, Campus II.
Ingressos: R$ 6,00 (inteira) e R$ 3,00 (meia)
Programação do Bolshoi Pub
20/05 [domingo]Café Filosófico Entre Amigos, com Will Goya. Tema: “De Goiânia a Wall Street: Quanto Vale o Dinheiro?”, com participação de Alírio Melo Urany e Flávio Guerra (o Instituto Packter emitirá certificado de participação de 3 horas àqueles que solicitarem) – 17 às 19h30. Ingresso: mínimo de 2 kg de alimentos não perecíveis (exceto sal, farinha e fubá), a serem doados a instituições de caridade.
23/05 [quarta] – Show com Uns e Outros - Marcelo Hayena (voz), Nilo Nunes (guitarra), André Mainieri (guitarra), Gueo Torres (baixo) e Zarmo Mainieri (bateria).
24/05 [quinta] – Show “Capital Inicial Tribute”, com Paulo Mesquita & Os Brancos - Thiago Corteletti (guitarra), Márcio Martins (baixo e voz), Razem Abrão (bateria), Marcos Costa (teclado e músico de apoio) e Paulo Mesquita (voz).
25/05 [sexta]Golden Night Especial, com a Banda Lado Vinil - Alysson Takaki (vocal), Bruno Albuquerque (guitarra), Gianne Caputo (baixo), Gregoree Júnior (teclados) e Kaká Barros (bateria).
26/05 [sábado]Tô nos 30, com os DJs Lincoln Turini e Rodrigo Carrilho.

Endereço: Rua T-53 c/ T-2, n. 1.140, St. Bueno
Programação do Café Nice
20/05 [domingo] - Show com Heróis de Botequim - 19h (Couvert: R$ 15,00).  
22/05 [terça] - Temporada do Riso, com Dener Bruno - 21h (Couvert: R$ 10,00).
23/05 [quarta] - Dança do ventre com Camila Valentino e Convidadas - 20h30
25/05 [sexta] - Show com a Banda Basf 90 - 21h (Couvert: R$ 10,00).
26/05 [sábado] - Show com Legião Urbana Cover (foto: divulgação) - 21h (Couvert: R$ 20,00).
27/05 [domingo] - Show com Heróis de Botequim - 19h (Couvert: R$ 15,00).  

Endereço: Avenida T-11, esq. com T-36, St. Bueno
Informações: (62) 3541-4690
Novas Doações para a Biblioteca Carmelinda Guimarães/CEPABF
A Biblioteca Carmelinda Guimarães estará, em breve, atendendo em novo endereço. O acervo está sendo reorganizado no Centro de Educação Profissional em Artes Basileu França (CEPABF) e atenderá aos alunos dos cursos técnicos da Instituição, bem como continuará disponível à comunidade em geral. Seu acervo é composto por doações e conta com livros, DVDs, CDs, CD-ROMs, trabalhos acadêmicos e revistas, nas áreas de Teatro, Dança, Circo, Ópera, Fotografia, Música e Artes. As doações podem ser feitas no próprio local, ou com Gilson (gilson_borges@hotmail.com).
O seguinte material foi doado à Biblioteca esta semana:

Livros:
- As Duas Máscaras: Tragédia-Comédia – Paul de Saint-Victor.
DVD:
- Fotografias Espetaculares – National Geographic.
Revista:
- Bravo, n. 7, 12, 13, 27, 33, 38, 39, 46, 64, 70, 83, 90, 93, 101, 107, 115, 116, 118, 123 e 130 (Doador: Hocus Pocus).

Local: Biblioteca Carmelinda Guimarães, Centro de Educação Profissional em Artes Basileu França, Av. Universitária, nº 1.750, St. Universitário.
Contatos: (62) 3201-4045/4046/ bibliotecarmelindaguimaraes@gmail.com

Fonte: Gyn Cultura

sexta-feira, 18 de maio de 2012

VI Fórum NEPEG de Formação de Professores


Programação do VI Fórum NEPEG




20 de maio de 2012 - Domingo
14:00hCredenciamento
18:00hAbertura do evento
18h30min Conferência de abertura: As Novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica: princípios e proposições
Conferencista: Profa. Dra. Mônica Ribeiro da Silva – UFPR
Coordenadora: Profa. Dra. Eliana Marta Barbosa de Morais - UFG
20:00hLançamento de livros
21 de maio de 2012 – Segunda-feira
8h30min Grupos de Trabalho
- GT I: Cartografia escolar e outras linguagens no ensino de Geografia
Coordenadoras: Profa. Dra. Míriam Aparecida Bueno - UFG
Priscila Régia – UFG/SME de Anápolis
- GT II: Ensino de Geografia em diferentes contextos
Coordenadoras: Profa. Dra. Eunice Isaias da Silva – CEPAE/UFG

Profa. Msc: Lorena Francisco de Souza – UEG/MINAÇU
- GT III: Formação de professores de Geografia
Coordenador: Prof. Dr. Vanilton Camilo de Souza - UFG
Profa. Ms. Ana Maria K. Khaoule – UEG/PORANGATU

- GT IV: Conteúdos estruturadores do conhecimento geográfico
Coordenador: Profa. Dra. Adriana Sposito A. Oliveira - UFG
Profa. Msc. Kamila Santos de Paula Rabelo - UFG
14:00h Mesa Redonda I: Abordagens teóricas para o ensino de Geografia
Expositores: Prof. Dr. Nestor Kaercher - UFRGS
Profa. Dra. Lana de Souza Cavalcanti - UFG
Coordenadora: Profa. Msc. Rosana Moragas - UFG/JATAÍ
17:00h Mesa Redonda II – Os desafios da formação do professor de Geografia e a sua articulação com a escola
Expositores: Profa. Msc. Karla Annyelly T. de Oliveira – UFG/SME de Goiânia
Profa. Msc. Carolina Machado R. Busch Pereira - UFT
Coordenador: Prof. Dr. Denis Richter - UFG
 
22 de maio de 2012 – Terça-feira
8h30min Mesa Redonda III - Currículo e conteúdos estruturadores do conhecimento geográfico
Expositores: Profa. Dra. Maria Inês S. Carvalho - UFBA
Prof. Dr. Valdir Steinke - UNB
Coordenadora: Profa. Dra. Valéria de Oliveira Roque Ascenção – UFMG
11:00h Plenária Final








Fonte: NEPEG











11 empresários de sucesso contam quais foram seus piores erros na administração dos negócios


Falta de preparo, longas jornadas de trabalho e desorganização são erros que quase culminaram no fechamento de suas empresas.


Werther Santana/AE
Werther Santana/AE
José e Rodrigo, pai e filho, conseguiram colocar o restaurante Mocotó no mapa da gastronomia do País
 Os bons também erram. A afirmativa é comprovada por 11 empresários bem sucedidos em seus respectivos negócios que, em comum, guardam lembranças e ensinamentos dos erros que cometeram na administração de suas empresas. Da sociedade que não funciona ao fornecedor que não entrega o pedido conforme o combinado, eles contam como a falta de foco no empreendimento pode gerar transtornos quase irreversíveis. Confira a história desses empreendedores que erraram, mas perceberam suas falhas à tempo de não fechar as portas.


:: Pedro Chiamulera e Bernardo Lustosa (ClearSale)
A falta de foco e a gestão desorganizada fizeram com que as boas ideias do empresário Pedro Chiamulera não atingissem todo seu potencial. Com as contas atrasadas e sem se preocupar em motivar os funcionários, 23 dos 25 empregados deixaram a empresa e ele quase quebrou.

:: Walter Mancini (Famiglia Mancini)
O piano-bar Camarim 37 é considerado pelo próprio empresário um negócio que não funciona mais. "As pessoas estão preocupadas com a saúde, não querem mais sair só para beber, especialmente quando o público é maduro", avalia.

:: Sebastião Rosa (Imaginarium)
Durante um período curto de tempo, a empresa perdeu o foco e aventurou-se em outros segmentos. “Investimos em bem-estar, qualidade de vida e na época não estávamos preparados, o mercado não estava preparado”, conta o empresário. Curiosamente, Rosa diz enxergar hoje em dia novas oportunidades no setor.

:: Rodrigo Oliveira (Mocotó, restaurante)
Ao deixar os funcionários cumprirem uma jornada exaustiva e manter a mão de obra informal, o Mocotó viu sua equipe cometer mais erros e quase perdeu pessoas importantes para o negócio. Para não comprometer o atendimento e profissionalizar a gestão, registrou 54 empregados e mudou a política de benefícios da casa.

:: Domingues Freitas (Pizza D)
Freitas fez questão de desenvolver uma massa diferente para sua pizza. No início, porém, algumas ficavam ressecadas, algo que ele só percebeu após pedir a opinião dos clientes. “Todos achavam a massa muito diferente”, conta. O jeito foi voltar para a cozinha, realizar testes e modificar alguns detalhes da receita até encontrar o ponto ideal para consumo.

:: Celso Abrahão (Esfiha Juventus)
Justamente abdicar de consultar os clientes durante tanto tempo. "Fazíamos a coisa do nosso jeito", comenta Celso Abrahão. As pessoas tinham que enfrentar uma fila imensa na porta do restaurante só porque a empresa resistia a adotar o sistema delivery.

:: Matthieu e Bénédicte (Futon Company)
Os sócios não planejaram a expansão das vendas para todo o País. Por isso, enfrentaram problemas de logística e perderam mercadorias danificadas que não resistiam ao transporte. Para corrigir o erro, criaram processos e passaram a entregar apenas algumas peças para fora do estado. Eles ainda tiveram dificuldades para treinar vendedores de outras localidades, que não sabiam transmitir o conceito do produto.

:: Priscila Callegari (Cia Mao)
Apostar em apenas uma fábrica para produzir seus calçados trouxe prejuízos para Priscila. A primeira encomenda resultou em 350 pares de sapatos fora do formato adequado. Não teve jeito, precisou refazer o pedido para um novo fornecedor. Outro erro foi abrir a primeira loja em uma pequena vila. "No Brasil, escolher bem o ponto de venda é fundamental", afirma.

:: Pascoal Ianonni (Flexform)
Trabalhar mais de 16 horas por dia fez o empresário ficar doente, se afastar da empresa e adiar o plano de expansão. O cansaço também fez Pascoal ficar improdutivo. “O corpo precisa de equilíbrio para funcionar bem.”

:: Roberta Caruso (Overland)
Começar um negócio promissor, mas com muitos sócios (eram três). De acordo com a empresária, como a Overland crescia a passos lentos, o retorno financeiro não vinha. E isso gerava conflitos e frustrações. Assumir a empresa sozinha foi a solução encontrada por Roberta.

:: Marcos Di Cunto Júnior (Di Cunto, alimentação)
A tradicional empresa demorou para perceber a importância de ter indicadores internos que permitiriam aos donos acompanhar o que acontecia em seu segmento de atuação. “Não olhar para fora e ver o que estava acontecendo fez com que a gente ficasse alguns passos atrás”, relata Marcos Júnior.

Fonte: Estadão

Os artistas goianos Waldomiro de Deus, Lourdes de Deus, Tolentino, Noé Luiz, Omar Souto e Dilvan Borges integram a exposição.




Formas e cores serão o destaque da exposição “Cenas e Cenário”, realizada  no Centro Municipal de Cultura Goiânia Ouro, entre os dias 03 e 23 de maio, das 10h às 22h e montada simultaneamente no Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia – IFG, com visitação de segunda a sexta-feira, das 08h  às 18h.

Omar Souto
Nasceu em 1946, em Itaberaí, Goiás. Autodidata, começou a pintar estimulado pelo pintor Caramuru, em sua cidade natal, e posteriormente por Siron Franco, em Goiânia. Ao iniciar seu trabalho, ordenou as ideias na captação da religiosidade do homem simples que procura consolo nas romarias de Trindade, maior concentração popular de Goiás. Posteriormente, ampliou seu interesse para a problemática rural, de um modo mais globalizante. Mostra o homem sertanejo, seu chão, sua casa, crenças e evasão.

Sua obras possuem um realismo mediante a visão humana, na qual os seres são concretados em fuga contra a seca, fome e miséria, não havendo distância entre o céu e a terra, entre o divino e o home. Com humor e erotismo nos coloca diante do absurdo, que o progresso sem civilização e a realidade sem amor nos proporciona.

Waldomiro de Deus
O multifacetado Waldomiro de Deus, reconhecido como um dos principais pintores naïfs brasileiros, recebe numerosos elogios de críticos nacionais e internacionais. Suas cores, seus temas, sua simbologia, sua personalidade e religiosidade se entrelaçam e se confundem. Sem escolher tema, tem no cotidiano sua grande matéria; começou retratando o folclore e passou por foguetes, críticas sociais, planetas, peixes e flores. Há também imagens sensuais e erotismo, assim como pureza e encantamento de namorados. Tudo é motivo para exibir a técnica que aprendeu sozinho, sem nunca ter pisado em escola de qualquer espécie.

Lourdes de Deus
Lourdes nasceu em Pernambuco, em 1959, e mudou-se para Osasco quando tinha apenas dois anos de idade. Casou-se  com o pintor Waldomiro de Deus em 1976, e convivendo com o dia-a-dia do artista tomou gosto pela arte e começou a pintar em 1992. Daí em diante, seu trabalho foi se aperfeiçoando. A artista reintroduz nosso olhar no cotidiano. Flores não são apenas elementos da natureza, mais indiciam a ingenuidade perdida pela vida atribulada, enquanto as festividades do interior e procissões indicam um caminho possível para recuperar o prazer de viver.

Dilvan Borges
Dilvan Borges busca dar ao seu inegável talento de colorista uma dimensão plástica baseada no sucessivo trabalho com as formas, em busca de uma linguagem progressivamente encantadora em que a espontaneidade própria dos autodidatas estabeleça uma dimensão poética alicerçada na criação de climas fantásticos, regidos pela criatividade  e pelo poder de surpreender a cada tela.

Tolentino
Alberto Tolentino, nasceu em Goiania, em 1966. Formou-se em Artes pela Universidade Federal de Goiás - UFG, em 1992. Entre 2003 e 2005 residiu e trabalhou com arte na cidade de Rotterdam, na Holanda. Pela Europa participou de exposições, visitou muitos museus e estudou a arte dos grandes mestres da pintura, em especial Johannes Vermeer, (Holanda, sec. XVII). De volta a Goiânia, participou de várias exposições dentro e fora do país. Além de artista atua como professor, cenógrafo, ilustrador e aquarelista.

Noé Luiz
Goiano, autodidata, esse artista tem uma respeitável trajetória de vida confundida com arte e cultura. Em Noé existe uma necessidade inexorável de constante movimento das coisas em torno si, mantendo a engrenagem de criar e recriar. Artista de muitas técnicas, o escultor de materiais diversos, não tem medo de criar e executar, destruir, reconstruir para enfim, transformar a ideia que deixou de ser uma “coisa” para ser a forma.

Centro Municipal de Cultura Goiânia Ouro
End:Rua 03, esquina com Rua 09, nº 1.016, Galeria Ouro, Centro - Goiânia
Fone:3524-2542

Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia – IFG
Rua 75, nº 46, Centro
Fone:3227-2700

Fonte: Secretaria de Cultura de Goiânia.

sábado, 12 de maio de 2012

Palestra: "A circulação dos medicamentos e do gênero nos discursos das travestis"


A palestrante será a Profª Dra. Flavia do Bonsucesso Teixeira, da Universidade Federal de Uberlândia (UFU).



O Ambulatório Saúde das Travestis foi inaugurado no Complexo do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia em setembro de 2007, sendo o último eixo de intervenção a ser construído devido à complexidade de se implantar um espaço de prestação de serviço em saúde que considerasse os aspectos do ensino, pesquisa e extensão orientados pelos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS) para uma clientela, até então, (des)conhecida do serviço de saúde oficial.

Para a reflexão proposta, privilegiamos a construção de sentidos para o cuidado em saúde a partir dos olhares que se encontram no momento da consulta no ambulatório. Recortamos fragmentos de
casos clínicos dos atendimentos realizados no período de janeiro de 2009 até julho de 2010, analisados a partir de uma perspectiva qualitativa, na tentativa de oferecer subsídios para discutir o
significado do cuidado em saúde e a importância do conhecimento da complexa teia de relações que envolve os diferentes sujeitos que se apresentam, por vezes, através de uma simples solicitação de exame.

O evento é aberto a toda a comunidade - estudantes, professores/as e pesquisadores/as tanto da UFG, quanto pessoas de fora da universidade interessadas no tema. Seja bem vinda/o!


Ser-Tão

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Programação Cultural Semanal

12ª edição do Festival do Teatro Brasileiro - Cena Gaúcha
Acontece até o dia 13/05, a 12ª edição do Festival do Teatro Brasileiro - Cena Gaúcha. A programação completa pode ser conferida no endereço http://www.alecrim.art.br/2012/.
O projeto foi criado em 1999 e já deu enfoque à cena baiana, pernambucana, cearense e mineira. Além dos espetáculos de qualidade apresentados ao público gratuitamente ou a preços populares, o Festival oferece oficinas e promove não só a formação de plateia e a integração entre grupos teatrais brasileiros, mas, também, permite que estes grupos partilhem experiências e divulguem seu trabalho nas mais diversas localidades do território nacional.
Espetáculo de Hoje (08/05)
21h - Borboletas de Sol de Asas Magoadas (foto: Walter Antunes) - O travesti Betty recebe em sua casa seus visitantes-espectadores. Através de uma conversa informal, expondo particularidades de seu cotidiano, Betty pretende humanizar sua figura, desmistificar as travestis, romper clichês e preconceitos.
Faixa etária: 14 anos.
Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia)

Local: Centro Municipal de Cultura Goiânia Ouro, Rua 3, esquina com  Rua 9, n. 1.016, Galeria Ouro, Centro.
Tel.: (62) 3524-2541/2542
Oficina
Oficina: Verticalidade Cênica
Ministrante: Grupo Falos & Stercus
Data: 09 a 13/05
Horário: 18 às 22h
Descrição: A oficina, desenvolvida pelos atores Fábio Cunha e Jeremias Lopes e pelo diretor Marcelo Restori, tem como princípio fundamental apresentar as técnicas radicais do rapel, para transformá-las em material de expressão cênica. Nestes encontros, o jogo dramático e a técnica proposta se mesclam, para a construção de uma linguagem híbrida e de expressão artística. O rapel cênico faz parte das investigações interdisciplinares do Falos & Stercus, pesquisa que vem sendo construída ao longo dos 21 anos de existência do grupo e que o faz ser reconhecido pelo seu caráter original e de exceção.

Local: Casa das Artes, Av. Anhanguera, esquina com Rua R-1, n. 7.025, Setor Oeste (em frente ao Teatro Inacabado). Tel.: 3524-2421/2422.
Ficha de Inscrição: Baixe aqui
A ficha deve ser preenchida e enviada para o e-mail oficinasftb@gmail.com.
Impressões Sobre o Espetáculo “O Fantástico Circo-Teatro de Um Homem Só”
             A atração da última sexta (04/05), no Teatro do Centro Municipal de Cultura Goiânia Ouro, dentro da programação da 12ª edição do Festival do Teatro Brasileiro - Cena Gaúcha, foi o espetáculo “O Fantástico Circo-Teatro de Um Homem Só”, da Cia. Rústica, de Porto Alegre, comandado pelo ator Heinz Limaverde, sob a direção de Patrícia Fagundes.
Enquanto o público adentrava ao Teatro e ocupava seus lugares, o ator já se encontrava no palco, concluindo seu processo de maquiagem, em um cenário concebido por Juliano Rossi, que mistura camarim de teatro e picadeiro de circo.
Apesar de apresentar-se só no palco, como destaca o título do espetáculo, Heinz é um artista completo, que canta, dança, declama e interpreta as mais diversas personagens.
Em uma narrativa autobiográfica, ele inicia o espetáculo enfatizando sua vontade de tornar-se ator, desde que era criança, quando tinha como principal espectadora, produtora e divulgadora sua avó. Traça, então, um perfil das Artes Cênicas no Brasil, abordando desde o circo sem lona, passando pelo Teatro de Revista, até chegar ao teatro profissional que encena Shakespeare.
Para ilustrar sua narrativa, o ator caracteriza-se com as mais diversas personagens, como a bailarina Tuma, o palhaço Dureza, He-Man e o leão dançarino de Pelotas. Há, também, a apresentação do mágico Xing-Ling, com sua caixa mágica que materializa pensamentos, e a velha vedete, que, após tomar um elixir da longa vida, remoça anos frente ao público, em uma interpretação impressionante.
Ao relembrar as sessões de cinema que frequentava, canta trechos de músicas imortalizadas em filmes como “Hair”, “Cantando na Chuva” e “O Mágico de Oz”. Todas as músicas do espetáculo são interpretadas pelo ator, tendo como acompanhamento uma caixa de som no centro do palco, que ele mesmo manipula.
A empatia e participação da plateia no espetáculo foram completas, principalmente nas cenas que exigiam uma interação direta. O ritmo do espetáculo, no entanto, mostrou-se um pouco irregular, ao apresentar quadros muito bons, seguidos de outros não tão divertidos, e que acabaram prejudicando um pouco a sua completa apreciação.
A cena da mulher barbada, por exemplo, é muito longa e poderia ser totalmente remodelada, ou mesmo suprimida, pois gerou uma quebra de ritmo no espetáculo, que acabou afetando, inclusive, o quadro seguinte, onde a personagem narra sua viagem de ônibus do Crato, rumo ao Sul do País, e só foi restabelecido completamente com a excelente apresentação do mal-humorado palhaço Azia.
No geral, a primorosa interpretação de Heinz Limaverde garante um bom espetáculo, apresentando um abrangente universo deste circo-teatro de um homem só.

Gilson P. Borges
Impressões Sobre o Espetáculo “Histórias da Carrocinha”
            A Cia. gaúcha Caixa do Elefante levou ao público do Parque Flamboyant, na tarde de sábado (05/05), dentro da programação da 12ª edição do Festival do Teatro Brasileiro - Cena Gaúcha, o espetáculo “Histórias da Carrocinha”, dirigido por Mario de Ballentti.
São três as “histórias” mencionadas no título do espetáculo, todas elas costuradas pela simpática figura do apresentador-cachorro Abelardo (daí a substituição de “Carochinha” por “Carrocinha”, à qual o título faz alusão), que teima em perder e perseguir seu próprio rabo.
No primeiro episódio, intitulado “O Vendedor de Balões”, o Sr. Unhoso pretende furar, com suas unhas, todos os balões do referido vendedor. No segundo, “A Rua dos Fantasmas”, Maria tenta se livrar, com a ajuda de Joãozinho, dos fantasmas e do diabo que invadiram sua casa. No terceiro, “O Padeiro e o Diabo”, o padeiro Ronaldinho enfrenta um diabo de três rabos, que quer se apossar de todos os seus pães.
Todos os episódios são apresentados em uma empanada, a qual traz, na parte superior, uma estrutura que estampa o título do espetáculo e um galo, que canta ao início da encenação e também indica os pontos cardeais.
A perfeita manipulação dos bonecos, que fica a cargo dos atores-manipuladores Paulo Balardim e Mario de Ballentti, principalmente com o auxílio das técnicas de luva, vara e luva com vara, é o ponto forte do espetáculo. Todas as personagens deslizam pelo topo da empanada em completa sincronia e precisão.
A interação com a plateia é constante e as improvisações aproximam as histórias narradas da realidade goiana, mas os episódios são um pouco longos, quebrando, de certa forma, o ritmo da encenação. A inclusão de mais uma história, por exemplo, permitiria a redução da ação das outras três, dando mais dinamismo a todas elas.
A repetição da utilização da personagem do diabo, em “A Rua dos Fantasmas” e “O Padeiro e o Diabo”, que também aparece, de certa forma, em “O Vendedor de Balões”, já que o Sr. Unhoso, por sua aparência e ações, também pode ser interpretado como uma espécie de diabo, torna-se um pouco excessiva, bem como a utilização de um porrete para abatê-lo, prejudicando, de certa forma, o que era novidade na primeira história apresentada.
A linguagem empregada nas narrações, principalmente aquelas que envolvem situações de improvisação, causam certa dificuldade na identificação do público ao qual o espetáculo está sendo realmente dirigido. Por exemplo, a utilização do metateatro, bem como algumas referências à atualidade, não parecem ser de fácil assimilação pelo público infantil. A falta de acento na palavra “Histórias”, estampada no topo da empanada, também não é muito adequada ao público infantil (e nem ao público adulto).
Concluindo, com alguns ajustes de roteiro, “Histórias da Carrocinha”, que já é um bom espetáculo e conta com ótima manipulação e interpretação, pode se tornar um excelente espetáculo.

Gilson P. Borges
Impressões Sobre o Espetáculo “A Tecelã”
           Mais um espetáculo de qualidade destacou-se no último domingo (06/05), no Teatro do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás, dentro da programação da 12ª edição do Festival do Teatro Brasileiro - Cena Gaúcha.
Com direção de encenação, dramaturgia e concepção estética de Paulo Balardim, a Cia. gaúcha Caixa do Elefante apresentou o espetáculo “A Tecelã”, personagem capaz de tecer e materializar (até certo ponto) todos os seus desejos.
Começando com a manipulação de um novelo de lã, passando pela utilização de uma cadeira, transformada em barriga e em mesa, sobre a qual surgem, por meio de técnicas de ilusionismo, um copo, um pedaço de pão, uma garrafa e um chapéu, a Tecelã materializa, para preencher a solidão dos seus dias de labor, a figura do seu “príncipe encantado”, o qual, por algum desvio na tessitura, ou porque não é possível controlar o fio do destino, se transforma em seu rei e, por fim, em seu algoz.
O elenco compõe-se das atrizes Carolina Garcia, Valquíria Cardoso e Viviana Schames, mas, algumas vezes, é difícil identificar quantas pessoas estão realmente em cena, já que a perfeita manipulação não permite distinguir, claramente, quem é gente e quem é boneco. Alguns bonecos, como o do “príncipe”, por exemplo, parecem, em certos momentos, realmente ganhar vida, como ocorre na cena em que ele e a Tecelã se abraçam no piso do palco, o qual, por ser elevado, dá a ideia de apresentar uma caixa cênica dentro de outra caixa cênica, onde bonecos (e também atores) são manipulados. O mesmo ocorre com a primeira aparição do boneco da tecelã, que, por alguns instantes, confunde-se com a figura da atriz que a interpreta.
Ao ilusionismo unem-se a projeção de imagens, popularizada pelo grupo Lanterna Magika, de Praga, Teatro de Sombras, mímica e técnicas de manipulação de bonecos, como a manipulação direta e com vara, que estão presentes, mas são até difíceis de serem identificadas, pois a iluminação do espetáculo, concebida por Bathista Freire e Daniel Fetter, é tão precisa, harmoniosa e bem desenhada que acaba camuflando a técnica e ressaltando a beleza das imagens.
A trilha sonora composta originalmente para o espetáculo por Nico Nicolaiewsky é de fundamental importância para delimitar o ritmo e o clima tenso, trágico ou poético de cada cena (e o faz muito bem), já que a peça não possui diálogos falados.
A cena de composição do “príncipe” pareceu um pouco longa, mas nada que chegue a comprometer a beleza do espetáculo.
            A perfeita integração entre iluminação, trilha sonora, figurino, interpretação e manipulação destacam, também, o mérito da direção, que conseguiu proporcionar ao público um espetáculo poético de grande encantamento, por meio da protagonista Carolina Garcia (sem esquecer o mérito do trabalho executado conjuntamente por toda a equipe), que apresenta um resultado digno daquele tecido por Aracne, na Mitologia Grega, só que sem terminar transformada em aranha pela deusa Atena, devido à inveja nela despertada pela habilidade da tecelã.

Gilson P. Borges
Impressões Sobre as Apresentações Musicais do Festival
           Além da programação teatral, a 12ª edição do Festival do Teatro Brasileiro - Cena Gaúcha proporcionou, também, ao público goiano, apresentações musicais, que ficaram a cargo da banda DeFalla e do Renato Borghetti Quarteto, além do goiano Tom Chris, que foi escolhido para participar do intercâmbio musical com as duas bandas gaúchas.
Os três grupos apresentaram-se no último sábado (05/05), em palco armado no Parque Flamboyant, em sequência às apresentações teatrais do Festival.
A primeira a subir ao palco foi a banda DeFalla, cujo nome homenageia o compositor espanhol Manuel de Falla, e surgiu em 1984, em Porto Alegre, misturando estilos como o rock psicodélico, hard, funk e rap. Sua formação inclui o vocalista Edu K, o guitarrista Castor Daudt, o baixista Flávio Santos e a baterista Biba Meira, uma das primeiras mulheres a tocar bateria em uma banda.
Infelizmente, o show do DeFalla não conseguiu empolgar muito a plateia. Não por culpa da banda, que demonstrou muita competência, integração e carisma, mas por pura incompatibilidade entre horário, público e estilo musical. A banda foi a primeira a se apresentar (às 19h), e o público presente consistia, basicamente, de pais e crianças, que acompanharam a programação teatral infantil da tarde, bem como pessoas de mais idade, que já haviam chegado para prestigiar o show do Renato Borghetti Quarteto. Este público acompanhou com grande dose de apatia (alguns até com certa indignação) a execução de músicas como “Sodomia” e “Popozuda Rock’n’Roll”. Alguns, porém, deleitaram-se com o espetáculo, já que acompanham e apreciam o trabalho da banda desde o seu surgimento.
Na sequência, apresentou-se o cantor goiano Tom Chris, que atraiu um grupo de fãs que já acompanha suas frequentes apresentações na cidade de Goiânia, o qual cantou junto com ele músicas de compositores goianos e hits consagrados da MPB. Algumas pessoas aproveitaram a oportunidade para tirar fotos de si mesmas na frente do palco, tendo o cantor como imagem de fundo.
Tom Chris cantou acompanhado pelo virtuose Luiz Chaffin (violão e guitarra) e pelos não menos competentes Marcelo Maia (baixo), Guilherme Santana (bateria) e Willian Cândido (teclado).
Concluindo as apresentações musicais da programação, subiu ao palco a mais esperada atração: Renato Borghetti. Sem abandonar a música de raiz gaúcha, como o vanerão, a milonga e o chamamé, o músico soube utilizar seu acordeom para modernizar estes ritmos, dotando-os de um estilo mais jazzístico, assim como fez Astor Piazzolla, conquistando admiradores no mundo todo.
Borghetti apresentou-se acompanhado pelos excelentes músicos Daniel Sá (violão), Pedrinho Figueiredo (flauta e sax) e Vitor Peixoto (teclados). A falha no som que afetou, por alguns minutos, a execução inicial das notas do violão, flauta e acordeom, após superada, permitiu que a atenção do público fosse total, durante toda a apresentação, levando algumas pessoas, inclusive, a dançar ou a ligar para vizinhos e amigos, convidando-os para dirigirem-se ao local imediatamente, pois estavam perdendo um grande show.

Gilson P. Borges
Impressões Sobre o Espetáculo “Gringa Errante”
           No último domingo (06/05), o público frequentador da Feira do Cerrado teve a oportunidade de acompanhar o espetáculo “Gringa Errante”, dentro da programação da 12ª edição do Festival do Teatro Brasileiro - Cena Gaúcha.
Trata-se de uma combinação entre a linguagem do clown, Teatro de Rua e Teatro de Animação, apresentada pela atriz, palhaça e bonequeira Genifer Gerhardt, por meio de sua personagem Palitolina Russo. Além de atuar, Genifer também recebe os créditos pela direção, roteiro e confecção dos bonecos e adereços de cena.
Ao invés de iniciar seu espetáculo no local que já encontrava-se preparado para a apresentação, Genifer aproveitou muito bem a oportunidade de interação com o espaço e o público, ao optar por sair já caracterizada como Palitolina do estacionamento da feira e ir percorrendo várias bancas, cumprimentando e convidando feirantes e visitantes a assistirem o espetáculo.
O cenário compõe-se de duas malas, das quais brotam duas altas flores confeccionadas com tecido, que são utilizadas em uma das cenas. Seu figurino, juntamente com o nariz de palhaço e um toque especial dado por seu gorro, o qual conta com uma armação de arame que permite a mudança do seu formato, caracterizam perfeitamente a personagem Palitolina.
A interação constante é o que garante a graça e o ritmo fluente do espetáculo, não somente por meio da seleção de “voluntários” que ajudam na construção de cada quadro, mas, também, da utilização de ações simples, como pedir a pessoas do público que partilhem com ela o que estão bebendo ou comendo. A simpatia natural da atriz torna tais ações ainda mais efetivas.
As técnicas de clown utilizadas são enormemente enriquecidas com as técnicas de manipulação, como ocorre no quadro em que Palitolina contracena com um casaco vestido em um tripé, encimado por um chapéu, conseguindo, em certos momentos, o efeito de que o paletó realmente tivesse ganhado certa dose de vida. O mesmo ocorre com os delicados movimentos utilizados por ela para manipular uma boneca que reproduz sua própria imagem, e que, por sua vez, manipula uma boneca menor ainda, com a mesma aparência. Esta cena é de beleza, ternura e poética ímpares e chegou a arrancar diversos comentários positivos da plateia.
Todas as cenas e ações funcionaram muito bem, o que deu a impressão de o espetáculo ser mais curto do que poderia ser. A inclusão de mais um quadro seria muito bem-vinda e poderia ajudar a suprir a sensação de “saciedade” da plateia.
O uso de microfone, principalmente em espaços maiores e ruidosos, faz-se necessário, a fim de que toda a ação seja devidamente acompanhada pelo público e que o tom de voz um pouco esganiçado, utilizado pela atriz quando o barulho aumenta, com o intuito de se fazer ouvir melhor, seja suavizado, tornando a interpretação ainda melhor.
Enfim, a “Gringa Errante” Palitolina, apesar de seu comportamento aparentemente desajeitado, conquistou a todos com sua simpatia, técnica, graça e poesia.

Fonte: Gyn Cultural