sexta-feira, 30 de março de 2012

Skoob, a rede social para amantes da literatura .


Você pode criar uma estante virtual com os livros que você já leu, está lendo ou relendo ou que ainda quer ler, além de títulos que você não chegou ao fim por algum motivo. Para quem gosta de dar uma opinião mais detalhada, o site também permite que você faça resenhas dos seus livros preferidos e acrescente mais informações para que outros leitores possam saber se vale a pena ou não ler as obras. Assim como no Twitter e Facebook, você pode adicionar e seguir outros usuários, como também deixar recados no mural deles.

Já para realizar pesquisas, é só digitar o nome do livro neste espaço em branco no topo direito da página. Você pode fazer buscas por livro, autor, editora, usuário ou tags. Tudo isso ficará visível em seu perfil do Skoob para que os outros membros possam saber mais sobre o seu gosto literário.
Além de montar bibliotecas virtuais pessoais, o Skoob reúne pequenas biografias e estatísticas de popularidade sobre os autores, grupos e comunidades com tópicos de discussão. Outra ferramenta bastante útil é o Plus, que permite a troca de livros entre os leitores. Se você tem algum título antigo que já leu e quer se desfazer dele, é só registrar a obra em seu perfil e esperar que algum usuário entre em contato com você.

Para se cadastrar é fácil: basta fazer o login com sua conta do Facebook.

Link:http://www.skoob.com.br/

Fonte: Olhar Digital

quinta-feira, 22 de março de 2012

Eleitores podem fazer denúncias sobre propagandas na internet .

Não serão permitidas publicidades eleitorais antes de 06 de julho.
O site do TRE disponibiliza um formulário para as denúncias serem feitas.

As propagandas eleitorais não podem ser feitas antes do dia 6 de julho deste ano. Somente após esta data é que os candidatos às eleições podem colar cartazes, distribuir santinhos, fazer pinturas em muros, carreatas e publicidade em carros de som. Os eleitores que souberem de irregularidades podem denunciar e o contato deve ser feito no site do Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

Através do sistema, o denunciante preenche um formulário que será direcionado à zona eleitoral onde ocorreu a irregularidade. Esta zona é responsável pela fiscalização. No momento do registro, o cidadão recebe um número com o qual pode consultar o andamento do processo. Constatada a irregularidade, o juiz da zona eleitoral pode determinar a retirada da propaganda.

É importante que o eleitor saiba que o sistema não aceita denúncias anônimas, mas os dados ficam restritos a Justiça Eleitoral. Além do formulário online, o cidadão também pode fazer  a denúncia cartórios eleitorais ou no Ministério Público.

O site do TRE é o www.tre-mg.jus.br 
Fonte: G1

quarta-feira, 21 de março de 2012

Compradores compulsivos: o que fazer com os eletrônicos de versões anteriores?

Stephanie Kohn

Há cerca de cinco anos, quando Steve Jobs mostrou ao mundo o primeiro iPhone, os usuários de tecnologia mudaram a forma de se relacionar com os aparelhos. A primeira geração do smartphone reuniu uma legião de fãs que, desde então, vem acompanhando os lançamentos da fabricante. Muitos não só acompanham como fazem questão de adquirir cada um dos produtos e estar sempre em dia com as novidades. Para eles, permanecer com um produto da Apple obsoleto é praticamente uma ofensa, já que todos os anos, desde 2007, a companhia traz funcionalidades e recursos novos em seus aparelhos.

Esta cultura do "early adopter" (pessoa que adota as tecnologias antes da massa) não está somente vinculada à Apple, claro. Mas, quando se pensa em fãs fieis é quase impossível desassociar os applemaníacos deste conceito. Afinal, os número mostram que a empresa está sempre quebrando seus próprios recordes de vendas. A cada novo gadget lançado, há também um novo número impressionante de unidades comercializadas, isso sem falar nas filas quilômetricas em frente às lojas.  O Novo iPad, por exemplo, o último lançamento da companhia, vendeu quase três vezes mais   em seu final de semana de estreia do que o modelo anterior. E o iPhone 4S, mesmo tendo sido um balde de água fria para alguns fãs que aguardavam o iPhone 5, vendeu 4 milhões de unidades em seu primeiro final de semana.

O gerente de mídias online, Silvio Martins, é um desses "heavy users" (usuários assíduos da marca) da Apple. Ele tem cerca de cinco modelos de iPods, dois iPhones, Apple TV, MacBook, iMac e a Time Capsule. O primeiro iPhone agora está com o seu filho de seis anos, que brinca com aplicativos e fotos. Já o iPhone 4 está com a sua mulher, que acabou ganhando o presente depois que ele decidiu testar uma nova fabricante. Esta mudança, aliás, acabou deixando Silvio um pouco saudoso. Ele decidiu comprar um HTC Ultimate com Windows Phone Mango, depois que viu o aparelho nas mãos de um amigo e descobriu um aplicativo com integração com Xbox. Além disso, ele queria unir as plataformas do smartphone e do seu trabalho. Mas, ele confessa que os aplicativos do iOS estão fazendo falta e que até compraria outro iPhone para tê-los novamente. O que ele faria com o aparelho antigo? Bom, segundo Silvio, daria para alguém, como já fez algumas vezes, ou, usaria para outras finalidades, assim como aconteceu com os antigos iPods.

"Os MP3 velhos servem mesmo para 'quebrar o galho'. Se eu vou para a academia, andar de bicicleta ou algum lugar que corro o perigo de perder ou quebrar, eu uso os antigos", conta. "Mas, meu iPod do momento é o remake do Classic de 160 GB, que comprei há pouco tempo. Nele eu consigo carregar toda minha discoteca e posso conectar no carro ou levar pra viagens", completa.

O applemaníaco achou funcionalidades para os antigos aparelhos, o que não o fez se sentir mal ao comprar os novos. Porém, ele conta que, antigamente, nem pensava duas vezes antes de entrar na loja. Segundo o gerente, agora ele avalia a funcionalidade e praticidade do aparelho antes de sair comprando e abandonando os antigos. "Eu sempre descartava o antigo na hora. Hoje, eu penso mais. O iPad 2, por exemplo, achei que não valeria a pena comprar, mas o novo iPad eu vou ter. Pedi para um amigo trazer dos Estados Unidos", diz. "Mesmo assim, não tenho muito apego com os equipamentos. Eu passo pra frente numa boa, tirando meu primeiro computador, que guardo até hoje", conclui.

Fonte: Olhar Digital.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Mistura de ritmos e gêneros, marcam apresentação do Goiânia Canto de Ouro

Juraíldes da Cruz, Bel Maia, Chico Aafa e a dupla Luiz Augusto e Amauri Garcia
se apresentam na décima semana do Goiânia Canto de Ouro


O Goiânia Canto de Ouro chega a sua décima semana com um elenco formado por nomes tradicionais da música goiana. Nos dias 22, 23 e 24 de março, quinta, sexta e sábado, às 21h, quem assume o palco do teatro Goiânia Ouro são os cantores Juraíldes da Cruz, Bel Maia, Chico Aafa e a dupla Luiz Augusto e Amauri Garcia.

Juraíldes da Cruz nasceu em Aurora do Norte, Tocantins. Cresceu ouvindo cantigas de roda, catiras, Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro. Aos nove anos mudou-se para Goiânia. Estudou violão clássico, ouviu Jovem Guarda, MPB e Rock dos anos 70. Seu trabalho é um híbrido de tudo isso, prevalecendo a alma da música brasileira. Iniciou sua carreira em 1976, participando do festival Gremi. Seu primeiro vinil é  Cheiro de Terra, de 1990. Em seguida vieram: Um Lugar Seguro (1998), Hot Dog Latino (2002), Cantão pro Mundo (2004), Nóis é Jeca, Mais é Jóia, parceria com Xangai (2005), Meninos (2005), Roda Gigante - resultado do Prêmio Projeto Pixinguinha (2009), o DVD Meninos (2010), e o CD Roda Gigante 2 (2010).

Na TV, integrou a trilha sonora da novela A Favorita, da Rede Globo, com a música Memória de Carreiro, versão instrumental. Em 2010, foi indicado ao 21º Prêmio de Música Brasileira, sendo contemplado como o melhor cantor na categoria "voto popular", juntamente com Daniela Mercury.

Bel Maia têm como influências não apenas a música feita e típica de Goiás, mas também a música mineira, música africana, música modal, o jazz e world music. Tudo isso torna o seu trabalho diferenciado, desde a escolha dos instrumentos, repertório e elaboração de arranjos sofisticados. Seu trabalho é acima de tudo pessoal e, apesar de ter influência de várias manifestações culturais, Bel Maia consegue uma identidade bastante peculiar.

Tem três CDs autorais gravados e um DVD, seu novo trabalho Água no Balde  gravado em Salvador, com direito a apresentação de Gilberto Gil e participação especial de Junior Marvin (the Wailers), com produção de Marcelo Maia e coprodução de Gustavo Di Dalva (percussionista - Gilberto Gil). A comercialização de seus CDs  ultrapassa a fronteira do Brasil, chegando ao Japão, Alemanha e Estados Unidos.

Seu DVD (2009) foi gravado ao vivo em estúdio, procurando assim dar uma sonoridade acústica, sendo que das 11 músicas gravadas nove são autorais. Em 2009, sua música Na Rede foi lançada nos Estados Unidos em uma compilação de bossa nova (I Love Bossa), pelo DJ Seduce, de New York."

Francisco Aafa nasceu em Teresina (Piauí) e veio para Goiás ainda criança. Estudou Teoria Musical no Instituto de Artes da Universidade Federal de Goiás - UFG. Em 1978, começou sua carreira artística, com apresentações em casas de shows, bares, teatros e clubes de Goiânia e outras cidades. Já percorreu todo o Brasil participando de centenas de festivais como representante de Goiás. Em 2004, em parceria com o professor e violonista Felipe Valoz, lançou o disco Cantada, com 12 músicas do compositor baiano Elomar.

Em 2011, depois de gravar vários discos, Aafa, gravou seu primeiro DVD, que traz toda a "essência" do seu trabalho. O nome Sertana Cantares foi sugerido pelo compositor Elomar, responsável por quase todo o repertório, com exceção de uma música.

Luiz Augusto e Amauri Garcia iniciaram a carreira juntos na década de 80. Naquela época carregavam o nome de Arrumação. De tanto se 'arrumar' a dupla seguiu pelo Brasil fazendo shows e marcando presença em diversos festivais. Não demorou muito e os dois já estavam se apresentando em programas como Som Brasil e Empório Brasileiro, além de programas locais.

Luiz e Amauri gravaram seu primeiro LP em 88, intitulado Gosto de Sol, um trabalho que reuniu músicas como Pé de Flor, Mentira Morena, Cata-vento e Ecologia 21. No ano de 1998, a dupla resolveu seguir rumos diferentes e, caminhando sozinhos, os dois acumularam uma série de experiências em carreira solo. Agora, a Luiz Augusto e Amauri Garcia voltaram a se reunir para tocar os antigos sucessos com uma roupagem nova.  Mostrando o porquê de serem figuras queridas na música popular brasileira e, principalmente, goiana.


Goiânia Canto de Ouro
Show: Juraíldes da Cruz, Bel Maia, Chico Aafa e Luiz Augusto e Amauri Garcia
Data: 22,23 e 24 de março (quinta, sexta e sábado)
Horário: 21h
Local: Teatro do Goiânia Ouro
Endereço: Rua 3, esquina da Rua 9, Centro
Fone: 3524-2540/42
Ingressos: R$ 12,00 (inteira) e R$ 6,00 (meia)

Fonte: Secult Goiânia

segunda-feira, 5 de março de 2012

"Bicicleta: veículo de futuro", por André Geraldo Soares

 

O Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa nos ensina que um veículo é "qualquer meio usado para transportar ou conduzir pessoas, animais ou coisas, de um lugar para outro".
asdfdagO tão óbvio, contudo, não é compreendido pela sociedade: a infraestrutura viária, na maioria das cidades brasileiras, chega a ser repelente a ciclistas. Nestas mesmas cidades, geralmente inexistem departamentos específicos ou técnicos habilitados com a atribuição de planejamento de soluções para ciclistas, pedestres e cadeirantes. No trânsito, os condutores motorizados, disputando entre si pelo cada vez mais abundante e, ao mesmo tempo, mais escasso asfalto, são indiferentes ou mesmo hostis aos ciclistas. São raras as empresas privadas que oferecem bicicletários para seus clientes e funcionários, e, para consagrar essa realidade, os meios de comunicação, quando tratam de mobilidade urbana, falam sempre sobre carros e seus condutores.
Mesmo uma rápida inspeção sobre o cenário da mobilidade urbana nos faz constatar: o poder público não está a serviço dos cidadãos, mas da indústria automobilística, das petrolíferas, das empreiteiras de construção civil e do estilo de vida a elas associado, com ênfase no consumo, acumulação, competição, ostentação. E os cidadãos, de qualquer modo, não se mostram preocupados com isto, absortos que estão pelo imaginário social, historicamente construído, de que já cumprem com suas obrigações de votar e de pagar impostos e de que, portanto, seus direitos e desejos individuais devem ser atendidos com túneis e vias expressas.
Por isso a bicicleta não é um veículo pare transportar apenas pessoas e suas cargas, mas também, no sentido figurado, para mudar o imaginário social, as práticas administrativas, os paradigmas civilizacionais e também, indispensável, o bom senso das pessoas: a bicicleta nos conduz a compreender que, se quisermos um mundo durável e igualitário, critérios de bem-estar coletivo e de sustentabilidade ecológica devem fazer parte dos processos de tomada de decisão, seja por parte dos indivíduos, seja por parte das instituições públicas e privadas.
A bicicleta é um veículo muitíssimo eficiente em curtas e médias distâncias (até 6 ou 8 km), mas essa qualidade não pode ser plenamente (em muitos casos nem mesmo parcialmente) usufruída pelas pessoas enquanto não houverem políticas públicas adequadas para ofertar crescentemente infraestrutura segura para seu deslocamento e estacionamento, para educar sistematicamente a sociedade sobre as vantagens da bicicleta e sobre os direitos legais dos ciclistas e para fiscalizar constantemente o cumprimento da legislação de trânsito, bem como enquanto os indivíduos não renunciarem aos privilégios não universalizáveis de usar um carro para tudo.
Mas os ciclistas não podem ficar esperando que os administradores públicos resolvam, de repente, iniciar o processo de mudança. Porque quem usa a bicicleta para o esporte, para o lazer, para a aventura, para ir ao trabalho, à escola, ao mercado e para executar outros afazeres cotidianos não verá sua situação melhorar automaticamente após as eleições. A democratização da mobilidade urbana requer nada menos que o exercício democrático: a população refletindo, debatendo e deliberando coletivamente sobre as políticas públicas que, sendo executadas, tornarão a cidade mais ou menos acessível a todos os cidadãos.
Conferência da Cidade, Plano Diretor Participativo, Audiências Públicas, Ação Civil Pública, requisições formais aos poderes executivo e legislativo e a Conselhos de Direitos são algumas ferramentas disponíveis de relação direta com o Estado. Passeios ciclísticos, campanhas educativas, solicitação de melhorias às empresas privadas e cartas para a imprensa também estão ao alcance de todos os indivíduos, os quais alcançarão resultados mais eficazes e duráveis tornando-se coletivos organizados ou unindo-se aos já existentes, como Associações de Moradores, ONGs ou mesmo grupos informais.
Por toda parte, por sua própria propulsão, apesar das dificuldades, milhões de pessoas contam com a autonomia de deslocamento e com a economia de renda possibilitada pela bicicleta e, adicionalmente, contribuem para a qualidade de vida urbana. E será somente pelos próprios meios que eles conquistarão paulatinamente políticas públicas adequadas para possibilitar que mais e mais pessoas possam se beneficiar do veículo a pedal: ciclistas são veículos para chegarmos a um futuro que vales pena.

André Geraldo Soares é Coordenador de Comunicação da ViaCiclo

Fonte:ASGV