terça-feira, 26 de junho de 2012
CORO SINFÔNICO DE GOIÂNIA APRESENTA-SE NO TEATRO SESI
Dia 28/06/2012 às 20h
CORO SINFÔNICO DE GOIÂNIA APRESENTA-SE NO TEATRO SESI
Canções de Ennio Morricone, Orlando di Lasso Éco, R. Thompson Alelluia,
Flávio Gontijo, Flávio Venturini e Astor Piazzolla compõem o programa do
concerto, que o Coro Sinfônico de Goiânia apresenta dia 28 de junho, no Teatro
Sesi, às 20 horas. A regência é do maestro Paulo Rowlands, autor de algumas
composições que serão executadas no concerto. Entrada franca
Av. João Leite, nº 1.013, Setor Santa Genoveva, ao lado do Clube
Antônio Ferreira Pacheco - Goiânia - Goiás
Informações: (62) 4002-6213 |
E-mail: teatrosesi@ sistemafieg.org.br
quinta-feira, 21 de junho de 2012
Cine UFG apresenta Mostra Alfred Hitchcock
Exibição de filmes do autor vai de 31 de maio a 26 de junho. Confira a programação completa.
Fonte: UFG.
Crime por procuração
Lisandro Nogueira
Hitchcock é fundamental para compreendermos a mudança radical na função do espetáculo em meados do século XX. Se o cinema americano preconizava, já no seu início, a ativação da consciência moral do indivíduo como motor de uma pedagogia pelas imagens, os filmes de Hitchcock trazem um dado novo: “o crime por procuração”.
É preciso representar a violência, acentuada com a eclosão da vida urbana, caótica e fascinante, com novas formas. As imagens procuram agora não só trazer a consolação e a virtude moral. Elas ensejam, como afirma Ismail Xavier, que tenhamos uma “válvula de escape”, que seja possível “descarregar”, “liberar fantasias” e ter o “prazer do crime”.
O espectador moderno encontra em Hitchcock o porto seguro para liberar suas fantasias “tortas” e “incorretas”. O prazer em ver o requinte do crime e o sofrimento do outro ganham legitimidade simbólica excepcional. O Cine UFG proporciona, com a mostra Hitchcock, a possibilidade do “crime por procuração”. São filmes de suspense com a sofisticação maiúscula empregada pelo mestre inglês.
(Lisandro Nogueira)
Lisandro Nogueira
Hitchcock é fundamental para compreendermos a mudança radical na função do espetáculo em meados do século XX. Se o cinema americano preconizava, já no seu início, a ativação da consciência moral do indivíduo como motor de uma pedagogia pelas imagens, os filmes de Hitchcock trazem um dado novo: “o crime por procuração”.
É preciso representar a violência, acentuada com a eclosão da vida urbana, caótica e fascinante, com novas formas. As imagens procuram agora não só trazer a consolação e a virtude moral. Elas ensejam, como afirma Ismail Xavier, que tenhamos uma “válvula de escape”, que seja possível “descarregar”, “liberar fantasias” e ter o “prazer do crime”.
O espectador moderno encontra em Hitchcock o porto seguro para liberar suas fantasias “tortas” e “incorretas”. O prazer em ver o requinte do crime e o sofrimento do outro ganham legitimidade simbólica excepcional. O Cine UFG proporciona, com a mostra Hitchcock, a possibilidade do “crime por procuração”. São filmes de suspense com a sofisticação maiúscula empregada pelo mestre inglês.
(Lisandro Nogueira)
Sessão das 12h
Data
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Filme
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31/05
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Um Corpo Que Cai (128’)
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01/06
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Festim Diabólico (80’)
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04/06
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Pacto Sinistro (101’)
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05/06
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Janela Indiscreta (112’)
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06/06
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Psicose (109’)
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11/06
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Os Pássaros (119’)
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12/06
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Disque M Para Matar (105’)
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13/06
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Topázio (143’)
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14/06
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Rebecca Uma Mulher Inesquecível (130’)
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15/06
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O Homem Que Sabia Demais (120’)
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18/06
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Marnie, Confissões de Uma Ladra (130’)
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19/06
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Ladrão de Casaca (106’)
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20/06
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Interlúdio (101’)
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21/06
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Frenesi (116’)
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22/06
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Cortina Rasgada (128’)
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25/06
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Disque M Para Matar (105’)
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26/06
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Assassinato (104’)
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Sessão das 17h30min
Data
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Filme
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31/05
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Psicose (109´)
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01/06
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Pacto Sinistro (101’)
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04/06
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Cortina Rasgada (128’)
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05/06
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Frenesi (116’)
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06/06
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Interlúdio (101’)
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11/06
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Ladrão de Casaca (106’)
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12/06
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Marnie, Confissões de Uma Ladra (130’)
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13/06
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O Homem Que Sabia Demais (120’)
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14/06
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Um Corpo Que Cai (128’)
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15/06
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Topázio (143’)
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18/06
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Disque M Para Matar (105’)
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19/06
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Os Pássaros (119’)
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20/06
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Psicose (109’)
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21/06
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Janela Indiscreta (112’)
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22/06
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Pacto Sinistro (101’)
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25/06
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Festim Diabólico (80’)
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26/06
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Um Corpo Que Cai (128’)
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sexta-feira, 15 de junho de 2012
4 brasileiros na lista da corrupção
Banco de dados apresenta 150 maiores casos de corrupção já registrados e, entre eles, cita deputado Paulo Maluf duas vezes
Déborah Gouthier
O Banco Mundial divulgou o “The Grand Corruption Cases Database Project”, um banco de dados com 150 casos de corrupção registrados em todo o mundo. O projeto reúne informações de casos comprovados de movimentações bancárias de pelo menos US$ 1 milhão, relacionados à corrupção e lavagem de dinheiro. Entre eles, quatro são de nomes brasileiros: o deputado Paulo Maluf, o ex-presidente do Banco Santos Edemar Cid Ferreira, o banqueiro Daniel Dantas e o ex-subsecretário de Administração Tributária do Rio de Janeiro Rogério Silveirinha Correa.
De acordo com o estudo divulgado, a corrupção movimenta, em todo o mundo, cerca de US$ 40 bilhões por ano. Foram divulgadas informações sobre cada um dos casos relatados, mas a lista não define quem são os mais ou menos corruptos ou em qual país se concentram as ocorrências mais graves.
Ex-prefeito e atual deputado federal pelo PP, as acusações sobre Paulo Maluf chamam atenção na lista por aparecer duas vezes. O primeiro caso registrado refere-se à movimentação de US$ 140 milhões no Banco Safra, entre 1993 e 1996. Já o segundo registro é sobre o desvio de dinheiro de pagamentos fraudulentos para contas em bancos em Nova York (EUA) e na Ilha de Jersey (Reino Unido). Em resposta aos dados publicados, a assessoria do deputado informou que ele nunca teve contas bancárias no exterior. Ainda assim, ele é acusado de fraude, roubo e lavagem de dinheiro, e está na lista dos procurados pela Interpol.
O banqueiro Daniel Dantas, por sua vez, é citado pelo caso do Grupo Opportunity quando teve US$ 46 milhões bloqueados em contas no Reino Unido, em 2008. Por conta disso, ele foi preso duas vezes por corrupção, mas conseguiu habeas corpus em ambas as ocasiões. Em nota, o grupo contrariou a veracidade dos dados do Banco Mundial, alegando que eles estão desatualizados.
Edemar Cid Ferreira, fundador e ex-presidente do Banco Santos, foi condenado a 21 anos de prisão por lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Ele condenou a publicação da lista, alegando que os dados divulgados refletem apenas “a opinião dos diretores executivos do Banco Mundial ou dos governos que eles representam”.
Por fim, o nome de Rodrigo Silveirinha Correa foi citado em referência ao caso do propinoduto, quando ele e outros fiscais e auditores da Receita Federal foram acusados de enviar ilegalmente remessas de dinheiro para a Suíça. Em defesa, seu advogado afirmou que, apesar de ser acusado de corrupção passiva, seu cliente ainda não foi julgado como corruptor.
*Com informações do Estadão.com
O Banco Mundial divulgou o “The Grand Corruption Cases Database Project”, um banco de dados com 150 casos de corrupção registrados em todo o mundo. O projeto reúne informações de casos comprovados de movimentações bancárias de pelo menos US$ 1 milhão, relacionados à corrupção e lavagem de dinheiro. Entre eles, quatro são de nomes brasileiros: o deputado Paulo Maluf, o ex-presidente do Banco Santos Edemar Cid Ferreira, o banqueiro Daniel Dantas e o ex-subsecretário de Administração Tributária do Rio de Janeiro Rogério Silveirinha Correa.
De acordo com o estudo divulgado, a corrupção movimenta, em todo o mundo, cerca de US$ 40 bilhões por ano. Foram divulgadas informações sobre cada um dos casos relatados, mas a lista não define quem são os mais ou menos corruptos ou em qual país se concentram as ocorrências mais graves.
Ex-prefeito e atual deputado federal pelo PP, as acusações sobre Paulo Maluf chamam atenção na lista por aparecer duas vezes. O primeiro caso registrado refere-se à movimentação de US$ 140 milhões no Banco Safra, entre 1993 e 1996. Já o segundo registro é sobre o desvio de dinheiro de pagamentos fraudulentos para contas em bancos em Nova York (EUA) e na Ilha de Jersey (Reino Unido). Em resposta aos dados publicados, a assessoria do deputado informou que ele nunca teve contas bancárias no exterior. Ainda assim, ele é acusado de fraude, roubo e lavagem de dinheiro, e está na lista dos procurados pela Interpol.
O banqueiro Daniel Dantas, por sua vez, é citado pelo caso do Grupo Opportunity quando teve US$ 46 milhões bloqueados em contas no Reino Unido, em 2008. Por conta disso, ele foi preso duas vezes por corrupção, mas conseguiu habeas corpus em ambas as ocasiões. Em nota, o grupo contrariou a veracidade dos dados do Banco Mundial, alegando que eles estão desatualizados.
Edemar Cid Ferreira, fundador e ex-presidente do Banco Santos, foi condenado a 21 anos de prisão por lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Ele condenou a publicação da lista, alegando que os dados divulgados refletem apenas “a opinião dos diretores executivos do Banco Mundial ou dos governos que eles representam”.
Por fim, o nome de Rodrigo Silveirinha Correa foi citado em referência ao caso do propinoduto, quando ele e outros fiscais e auditores da Receita Federal foram acusados de enviar ilegalmente remessas de dinheiro para a Suíça. Em defesa, seu advogado afirmou que, apesar de ser acusado de corrupção passiva, seu cliente ainda não foi julgado como corruptor.
*Com informações do Estadão.com
Fonte: Jornal Opção.
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