quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Calourada Unificada 2012 - DCE UFG, D.As, C.As e movimentos sociais 29/02/2012



Local de Realização: Câmpus da UFG (Goiânia e interior)
Data de Realização: 05/03/2012 - 10/03/2012

O Diretório Central dos Estudantes da UFG, em parceria com os D.A.s e C.A.s da universidade, realiza de 5 a 10 de março a Calourada Unificada 2012. As ações da calourada acontecem em diferentes locais dos campus I e II da UFG de Goiânia, além dos Campi do interior (Catalão, Cidade de Goiás e Jataí). O tema deste ano é ''Militância, extensão e universidade popular”, que será abordado em mesas-redondas e oficinas durante toda a calourada.



Para fechar a semana está programado um show com NASI (ex-vocalista da banda Ira!) que será aberto pelo grupo de blues Abluesados. O show será realizado no dia 10 de março (sábado) no Centro de Eventos da UFG. O evento é organizado pelos diretores do DCE em conjunto com membros de alguns CAs, de projetos de pesquisa ou extensão da UFG e de movimentos sociais que apóiam a gestão.



Confira a programação completa da Calourada 2012:



Fonte: DCE UFG

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Congresso Internacional da Federação Democrática das Mulheres.


Em 2012 a Federação Democrática Internacional de Mulheres - FDIM completará 67 anos de sua heróica trajetória de luta pela igualdade dos direitos da mulher e dos povos.

A Confederação das Mulheres do Brasil – CMB se orgulha de presidir a FDIM há 8 anos, com nossa ex-presidenta, Márcia Campos. Foi a primeira vez que uma liderança feminina da América Latina assumiu tal responsabilidade. Com coragem, garra e determinação, Márcia tem exercido essa presidência valorizando a luta das mulheres de todos os continentes, de cada país, organizando a FDIM de forma ampla, vibrante e participativa.

É por este motivo, que a direção da FDIM, reunida recentemente em seu Comitê de Direção em Portugal, decidiu também pela primeira vez em sua existência, modificar o estatuto de modo a garantir que Márcia seja presidenta novamente, para mais um mandato.

A FDIM atua, através de suas organizações filiadas, nos países de todos os continentes, por suas Oficinas Regionais América e Caribe, Europa, África, Países Árabes e Ásia, tendo como suas filiadas 209 organizações nacionais em 139 países.

Pelo progresso social, no final da II Grande Guerra delegadas de 41 países elegeram a primeira presidenta, Eugenie Cotton, destacada personalidade da Francça, cientista e humanista, ativista e militante do Movimento de Resistência, durante o I Congresso Mundial de Mulheres que se realizou de 26 de novembro a 1º. de dezembro de 1945 em Paris. Sob as grandes mobilizações mundiais que tiveram como ápice o surgimento de entidades humanistas, erguidas com o intuito de varrer o nazismo da face da terra e reconstruir dezenas de países arrasados pela Guerra, nasce a FDIM, fruto da mobilização de todo povo e das mulheres para que a paz no mundo continuasse existindo.
O programa da FDIM aprovado, conclamou as mulheres a se unirem para:
- Conquistar, praticar e defender os direitos das mulheres como mães, trabalhadoras e cidadãs;
- A defesa dos direitos das crianças a vida, ao bem-estar e a educação;
- Conquistar e defender a Independência Nacional e as Liberdades Democráticas, pela abolição do Apartheid, a discriminação racial e o fascismo;
- Pela Paz e pelo Desarmamento Universal.

MULHERES DE TODO O MUNDO CONSTRUINDO A PAZ JUSTA COM DIREITOS,
IGUALDADE E DESENVOLVIMENTO – XV CONGRESSO DA FDIM NO BRASIL

66 anos depois, também pela primeira vez, o Brasil, as mulheres Brasileiras e Toda Nação, terá a honra de receber o XV Congresso da FDIM , que reelegerá Márcia Campos, representante da CMB, como sua presidenta. Já estão confirmadas 140 organizações femininas de todos os continentes, de 82 países, com aproximadamente 500 delegadas, que estarão de 8 a 12 de abril, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães em Brasília, enriquecendo os debates, coesionando e unificando nossas lutas em todo mundo.

A partir do dia 5 de abril, 70 integrantes do Comitê de Direção da FDIM estarão chegando em nosso país, para participarem da reunião preparatório ao XV Congresso. No dia 7 de abril chegarão as delegadas, diretamente em Brasília.
Uma atividade fundamental que haverá durante o Congresso será o III Encontro da Mulher Jovem da FDIM. Vamos organizar uma vibrante e calorosa delegação de mulheres jovens da CMB, com representantes de todas os estados. Michelle Bressan, secretária geral da UNE, (michelle.jr8@gmail.com), Karina Sampaio, representante da CMB no Conselho Nacional da Juventude, e diretora de comunicação da Federação das Mulheres Paulistas (karina@paraisopolis.org) e Nina, nossa suplente da CMB no Conselho Nacional de Juventude e Tesoureira da Federação de Mulheres Gauchas, (nina.cta@gmail.com), são as jovens que integram o comando da preparação desse encontro, que será no dia 8 de abril das 9h às 13h.
No dia 8 de abril, das 18:30h às 19h haverá a Abertura da III Festa das Nações e da II Feira do Livro.
No dia 10 de abril, das 9h às 12:30h faremos a Caminhada das Mulheres pela Paz Justa na Esplanada dos 


Ministérios, quando estaremos mesclando as lutas e bandeiras das mulheres de todo o mundo com as lutas e bandeiras das mulheres de todos os estados de nosso país. À noite, das 19h às 21h, haverá a Celebração da Unidade das Mulheres de Todo o Mundo com a presença de parlamentares, representantes de Governos Federal, Estaduais e Municipais, das Embaixadas, das mais diversas entidades (sindicalistas, patronais, trabalhadores, culturais, empresariais, da igualdade racial, de jovens, estudantes, etc....).
As línguas que serão faladas no Congresso são português, inglês, espanhol, frances e árabe. PRECISAMOS ORGANIZAR O APOIO DE MULHERES, DE TODAS AS IDADES, MAS PARTICULARMENTE JOVENS ESTUDANTES, para que nos ajudem na recepção no aeroporto, nos hotéis, no acompanhamento das delegadas durante todo o congresso, nas conversas e trocas de experiências. “Será valioso termos essa contribuição das companheiras brasileiras”, conclama nossa presidenta Márcia Campos.
 

Venha participar conosco deste momento histórico na luta das mulheres brasileiras e de todos os continentes! Procure as lideranças das Federações Estaduais de Mulheres de seu estado. Ou, entre em contanto conosco pelos email`s: cmbsecretaria@terra.com.br ou c.m.brasil@terra.com.br.
Faça também como Heloísa Santana liderança feminina da cidade de Ferraz de Vasconcenlos: organize durante o mês de março, MÊS MARÇO MULHER, em sua cidade, sua região, seu estado, sua entidade, sua escola, seu local de trabalho, atividades de discussão sobre as questões da luta da mulher, divulgando a realização desse XV CONGRESSO DA FDIM e organizando vossa participação nesse Congresso em Brasília. Envie fotos e notícias para o email da REVISTA BRASIL MULHER, revista que editamos na CMB, trimestralmente, cuja edição de março será dedicada à reeleição da Márcia na presidência da FDIM e a realização deste nosso Congresso Mundial (revistabrasilmulhercmb@gmail.com).
VIVA AS MULHERES BRASILEIRAS! VIVA AS MULHERES DE TODO O MUNDO! PARABÉNS MARCIA CAMPOS, por seu trabalho e seu compromisso!
O XV Congresso tem uma pagina na web que pode ser acessada para terem informações sobre o congresso: www.fdim-widf.org e clicar em XV Congresso que a página web será acessada.


Fonte: FEDIM.

Atividades do Mês da Mulher




PROGRAMAÇÃO DO FORUM GOIANO DE MULHERES E FEDERAÇÃO DAS MULHERES – MÊS DA MULHER 2012

1.       ABERTURA DA JORNADA DE ATIVIDADES DO MÊS DA MULHER Dia: 02/03/2012
                Local: Grande Hotel Avenida Goiás esquina com rua 2 – Centro/Goiânia
                9h - Coletiva com a imprensa
                10h - Abertura da jornada de atividades do mês da mulher
                10h30 – Abertura do Salão de exposições:
§  Mulheres em movimento - da artista Antonieta de Santana
§  Memórias do FGM e das entidades de feministas e de mulheres
19h - Abertura Festiva: Chorinho e Samba com Mulheres

2.       OFICINA DE CARTAZES PARA A MARCHA DAS MULHERES: CORAGEM PODER E LIBERDADE Dia 03/03/2012 ás 16h
Local: Mercado Aberto da Avenida Paranaíba
3.     
  Marcha das Mulheres do Campo e da Cidade: Coragem Poder e Liberdade Dia: 08/03/2012
14h - Concentração na Praça do Bandeirante
15h - Saída para a Praça Universitária

Mulheres em Canto.

Data: 08/03/2012.

17h - DJ Carol.

17 h 40 mim - Girlie Hell

18 h 20 mim - Janaína Soldera, Clécia Santana e Grupo Matamba.

19 h  - Irma Liria e Irmãos Queiroz.

19 h 40 mim - Claudia Vieira

20 h 40 mim - Maíra.

Praça Universitária.


4.       
Show “Mulheres em Canto” Dia: 08/03/2012 às 17h
Local: Praça Universitária
5.      
Luta Livre Feminina: 18h00min Horas. Dia 16/03/2012
Local: Grande Hotel, Avenida Goiás com Rua 3.
Organização: ALEGO-Associação de Lésbicas de Goiás, GLG – Grupo Lésbico de Goiás e Federação das Mulheres de Goiás.
6.
Roda de Conversa: 24/03/2012 das 08h00min as 12h00min.
Eixos 01: Lésbica Negra
Eixo 02: Mulher Negra.

Local:Perola Negra – Associação de Moradores do Setor Pedro Ludovico em frente ao Terminal Isidoria.
Entrada: Doações para Bazar.

Organização: ALEGO – Associação de Lésbicas de Goiás, FMGO – Federação de Mulheres de Goiás, Perola Negra.

Patrocínio: ONG Mestra – Mulheres Empreendedoras Solidarias, Trabalhadoras e Atuantes. Manoelzinho Celulares.

07.
Júri Simulado - A situação de violência contra a mulher Dia 29/03/2012 às 08h
Local: Teatro da PUC-Goiás




Fonte: Fórum Goiano de Mulheres e Federação de Mulheres de Goiás.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

SEMIRA Mostra Mulher no Cinema


Serão três sessões diárias, às 12h30, 15h e 19h, com ingressos a apenas 1 real
por Assessoria de Comunicação

O filme As Horas é um dos destaques da programação
A Secretaria de Estado de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Social - Semira -  realiza, entre os dias 05 e 09 de março, no Cine Goiânia Ouro, a Mostra Mulher no Cinema em comemoração ao Dia Internacional da Mulher.


O evento, com curadoria da Gerência de Projeto e Interiorização das Ações da Supem, apresenta produções com temáticas relativas ao universo feminino.


Confira a programação:
Dia 05/03
12h30
Deusa do Ébano: Rainha do Ilê Aiyê - Direção: Carolina Moraes-Liu- Documentário - 19'40"  - 2009
A Bença - Direção: Tarcício Lara Puiati - Documentário - 57'- 2007
Mulheres no Front -  Direção: Eduardo Coutinho - Documentário - 35'- 1996
Carolina - Direção: Jeferson De - Documentário - 15' - 2003
15h
Cinderalas, Lobos e um Príncipe Encantado - Direção: Joel Zito Araújo - Documentário - 107' - 2008
19h
Filhas do Vento - Direção: Joel Zito Araújo - Drama - 85' - 2004 - Censura 14 anos
Dia 06/03
12h30
Cinderalas, Lobos e um Príncipe Encantado - Direção: Joel Zito Araújo - Documentário - 107' - 2008
15h
Deusa do Ébano: Rainha do Ilê Aiyê - Direção: Carolina Moraes-Liu- Documentário - 19'40"  - 2009
A Bença - Direção: Tarcício Lara Puiati - Documentário - 57'- 2007
Mulheres no Front -  Direção: Eduardo Coutinho - Documentário - 35'- 1996
Carolina - Direção: Jeferson De - Documentário - 15' - 2003
19h
Flor do Deserto - Direção: Sherry Horman - Drama - 120' - 2009 - Censura 14 anos

Dia 07/03
12h30
Diário de Naná - Direção: Paschoal Samora - Documentário - 60' - 2006
Profissão: Doméstica - Direção: Sérgio Goldenberg - Documentário - 49' - 1993
Alinhavando uma vida melhor - Direção: Noni Carvalho - Documentário - 12' - 1991

15h
Flor do Deserto - Direção: Sherry Horman - Drama - 120' - 2009 - Censura 14 anos

19h
Desejo Proibido - Direção: Jane Anderson, Martha Coolidge, Anne Heche - Drama - 96'- 2000 
Dia 08/03
12h30
Desejo Proibido - Direção: Jane Anderson, Martha Coolidge, Anne Heche - Drama - 96'- 2000 
15h
Diário de Naná - Direção: Paschoal Samora - Documentário - 60' - 2006
Profissão: Doméstica - Direção: Sérgio Goldenberg - Documentário - 49' - 1993
Alinhavando uma vida melhor - Direção: Noni Carvalho - Documentário - 12' - 1991
19h
Alexandria - Direção: Alejandro Amenábar  - Drama - 127' - 2009 - Censura 14 anos
Dia 09/03
12h30
Filhas do Vento - Direção: Joel Zito Araújo - Drama - 85' - 2004 - Censura 14 anos
15h
Alexandria - Direção: Alejandro Amenábar  - Drama - 127' - 2009 - Censura 14 anos
19h
As Horas - Direção: Stephen Daldry - Drama - 114' - 2002 - Censura 14 anos
Sinopses:
• A BENÇA

Documentário(57minutos)-2007                                                                                    Direção: Tarcísio Lara Puiati

O filme aborda o cotidiano de três senhoras do Candomblé, na baixada fluminense, no Rio de Janeiro. O título sugestivo é uma referência ao cumprimento entre mães, pais, filhos e irmãos de santo, um indicativo de respeito, gratidão e hierarquia. São histórias de vida onde se entrelaçam temas como matriarcado, dedicação, idade, passagem do tempo, respeito mútuo e crença nos orixás.
As personagens são mulheres negras e idosas, das camadas empobrecidas. Duas já passaram dos 70, a mais velha tem 90 anos. Fazem parte de um universo etário e de cor de pele que não costuma estar presente nas telas da tevê, publicidade ou cinema. No entanto, as suas trajetórias pessoais e religiosas revelam tanto parte da história do Candomblé carioca, como da importante participação das mulheres negras na formação cultural brasileira.
• FILHAS DO VENTO
Drama (85 minutos) - 2004
Censura 14 anos
Direção Joel Zito Araújo
Numa pequena cidade em Minas Gerais as irmãs Maria "Cida" Aparecida (Taís Araújo) e Maria "Ju" da Ajuda (Thalma de Freitas) têm objetivos bem distintos. A primeira quer se tornar uma famosa atriz e para isto é imperativo que deixe o lugarejo, já a segunda só pensa em namorar. Vivem com Zé das Bicicletas (Mílton Gonçalves), o pai delas, que foi abandonado pela mulher e é muito rigoroso com o comportamento das filhas. Quando ele acusa injustamente Cida de estar se envolvendo com Marquinhos (Rocco Pitanga), o namorado de Ju, ela fica tão magoada que deixa a cidade e vai para o Rio de Janeiro na esperança de ser atriz, e consegue. A vida de cada irmã seguiu seu curso e elas ficam sem se falar por mais de quatro décadas. Com a morte de Zé das Bicicletas, Cida retorna para a sua cidade natal para o enterro do pai. O encontro dela com Ju será inevitável, mas elas têm muita mágoa uma da outra e talvez seja difícil resolver 40 anos em alguns dias. O filme provoca a reflexão acerca das relações familiares e maneiras distintas de enxergar a vida da mulher, principalmente da mulher negra que vive o dilema do preconceito. 
• MULHERES NO FRONT
Documentário (35 minutos) 1996
Direção: Eduardo Coutinho

Três histórias próximas na luta de mulheres, distantes no espaço geográfico: a Associação de Moradores de Jardim Uchôa, em Recife; a Associação de Moradores de Rancho Fundo, Rio de Janeiro; o grupo de Promotoras Legais Populares em Bom Jesus, Porto Alegre. Vídeo realizado para a FNUAP/UNICEF/UNIFEM, exibido na Conferência Habitat II, em Istambul, 1996.
• A FLOR DO DESERTO
Drama (120 min) - 2009
Censura 14 anos
Direção Sherry Horman
Waris Dirie (Soraya Omar-Scego / Liya Kebede) nasceu em uma família de criadores de gado nômades, na Somália. Aos 13 anos, para fugir de um casamento arranjado, ela atravessou o deserto por dias até chegar a Mogadishu, capital do país. Seus parentes a enviaram para Londres, onde trabalhou como empregada na embaixada da Somália. Ela passa toda a adolescência sem ser alfabetizada. Quando vê a chance de retornar ao país, ela descobre que é ilegal na Somália e não tem mais para onde ir. Com a ajuda de Marylin (Sally Hawkins), Waris consegue abrigo. Ela passa a trabalhar em um restaurante fast food, onde é descoberta pelo famoso fotógrafo Terry Donaldson (Timothy Spall). Através da ambiciosa Lucinda (Juliet Stevenson), sua agente, Waris torna-se modelo. Só que, apesar da vida de sucesso, ela ainda sofre com as lembranças de um segredo de infância. O filme mostra as consequências de uma prática cultural (a circuncisão e a infibulação femininas, que consiste na amputação do órgão sexual da mulher), praticada ainda nos dias atuais, bem como a condição da mulher refugiada e perseguida por autoridades religiosas em seus países de origem.
• DESEJO PROIBIDO

Drama (96 min) - 2000
Censura (não encontrada)
Direção: Jane Anderson, Martha Coolidge, Anne Heche 
Três histórias sobre lesbianismo, que acontecem na mesma casa. No segmento de 1961, Abby (Marian Seldes) morre de derrame e Edith (Vanessa Redgrave), que foi sua companheira por 50 anos, tem de silenciosamente enfrentar a perda e também o fato de não ser considerada da família, tanto pelo hospital quanto pelos herdeiros de Abby. No segmento de 1972, Linda (Michelle Williams), uma feminista, é expulsa juntamente com outras três amigas de um grupo de mulheres da faculdade, pelo fato das quatro serem lésbicas. Tentando esquecer o problema, as amigas vão para o único bar de lésbicas na cidade, onde Linda conhece Amy (Chloë Sevigny) e, apesar da desaprovação das suas amigas, acaba se apaixonando por ela. No segmento de 2000, Fran (Sharon Stone) e Kal (Ellen DeGeneres) são duas lésbicas que querem ter um bebê, mas querem que o filho seja só delas. Assim, vão ao banco de esperma na esperança de encontrar um doador e enfrentam uma maratona para ver seu sonho realizado. Três estórias que instigam a reflexão acerca da condição das mulheres lésbicas, na medida em que lutam há muito tempo pelo reconhecimento dos seus direitos.
• DEUSA DO ÉBANO: RAINHA DO ILÊ AIYÊ
Documentário (19 min 40seg) - 2009
Direção: Carolina Moraes-Liu
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O filme Cidade das Mulheres é uma resposta à Ruth Landes (autora do livro "Cidade das Mulheres"), antropóloga norte-americana que, no ano de 1939, esteve na Bahia pesquisando a cultura negra e se surpreendeu com a força e a soberania que as mulheres do candomblé exerciam numa organização matriarcal. Seu pensamento será um dos fios condutores deste documentário, que tem como principal objetivo mostrar o poder dessas mulheres, confirmar o matriarcado baiano com a afirmação de que a Bahia é a Cidade das Mulheres. Apresenta Mãe Estela, Yalorixá do terreiro Axé Opó Afonjá, mostrando o quanto está à frente do seu tempo, ela discute o matriarcado, fala do futuro e da esperança que tem na continuidade e na força do candomblé.
Permeando o pensamento de Mãe Estela estarão antropólogas, sociólogas, teólogas, mães de santo, comerciantes, enfim, as baianas, que irão enriquecer e fundamentar o seu discurso. Assim, o documentário faz um panorama da identidade visual e cultural dessas mulheres, eu através das gerações, criaram um mito, deusas que atuam e interferem no quotidiano da cidade. Um símbolo de resistência, dignidade e, sobretudo, beleza.
• DIÁRIO DE NANÁ
Documentário (60 minutos) 2006
Direção: Paschoal Samora
O documentário dirigido por Paschoal Samora busca a música do sagrado e o sagrado da música, através de experiências diversas, por isso Diário de Naná é a celebração de encontros. Encontros de Naná Vasconcelos com sua espiritualidade, com as diversas formas de composição artística e com ícones regionais em um passeio pelo Recôncavo Baiano.
No caminho, conversou com rostos desconhecidos como a alegre taxista, as pessoas na feira e os meninos a quem deu aula musical. E com pessoas que representam algumas tradições locais como Mãe Gaiacu Luiza, Antonio Vieira, Dalva do Samba e Dona Edith do Prato. Isso, sem falar da bela exibição ao lado de Virgínia Rodrigues que permeia todo o filme.

• ALEXANDRIA
Drama (127 min) - 2009
Censura 14 anos
Direção: Alejandro Amenábar
O filme relata a história de Hipátia (Rachel Weisz), filósofa e professora em Alexandria, no Egito, entre os anos 355 e 415 da nossa era. Única personagem feminina do filme, Hipátia ensina filosofia, matemática e astronomia na Escola de Alexandria, junto à Biblioteca. Resultante de uma cultura iniciada com Alexandre Magno, passando depois pela dominação romana, Alexandria é agitada por ideais religiosos diversos: o cristianismo, que passou de religião intolerada para religião intolerante, convive com o judaísmo e a cultura greco-romana. Hipátia não deseja casar-se, mas se dedica unicamente ao estudo, à filosofia, matemática, astronomia, e sua principal preocupação, no relato histórico, é com o movimento da terra em torno do sol. No filme a atriz Rachel Weisz interpreta uma pobre mulher que não compreende a origem de tanta raiva entre os homens e simplesmente tenta canalizar as suas energias para algo produtivo, que resulte em conhecimento acerca do universo. É impressionante como o filme capta a mais vil intolerância e opressão e é abismal a forma como ele denuncia o desprezo do Cristianismo pela condição feminina. O filme é polêmico e sofreu forte censura por parte das igrejas cristãs, por mostrar a intolerância da igreja católica institucionalizada por Roma e pela perseguição impetrada contra todas as demais formas de crenças existentes na época. O filme provoca uma reflexão acerca da imposição religiosa sobre a mulher, em especial às mulheres de todos os tempos, que romperam com as amarras e buscaram uma vida independente e livre.
• ALINHAVANDO UMA VIDA MELHOR
Documentário (12 minutos) 1991
Direção: Noni Carvalho
Documentário sobre a cooperativa de costura do bairro Rancho Fundo (Nova Iguaçu). A identidade feminina, o trabalho junto com os filhos e o crescimento pessoal são alguns dos temas abordados pelas mulheres.
• AS HORAS
Drama (114 min) - 2002
Censura 14 anos
Direção: Stephen Daldry
Em três períodos diferentes vivem três mulheres, tendo como possível elo o livro Mrs. Dalloway, da escritora Virginia Woolf. Em 1923 vive Virginia Woolf (Nicole Kidman), que enfrenta uma crise de depressão e idéias de suicídio. Em 1949 vive Laura Brown (Julianne Moore), uma dona de casa grávida que mora em Los Angeles, planeja uma festa de aniversário para o marido e não consegue parar de ler o livro. Nos dias atuais vive Clarissa Vaughn (Meryl Streep), uma editora de livros que mora em Nova York e dá uma festa para Richard (Ed Harris), escritor que fora seu amante no passado e hoje está morrendo de AIDS. Por tratar de temas que atingem diretamente a mulher, em três tempos distintos, onde se configura a opressão e a dominação do espaço feminino, o filme desperta o debate acerca da condição feminina e a sua participação no mundo.
• CAROLINA
Documentário (15 minutos) 2003
Direção Jeferson De
Brasil. Final dos anos 50. Carolina de Jesus escreve seu diário. Dentro de seu barraco ela denuncia a fome, o preconceito e a miséria. Publicada, torna-se um sucesso editorial, sendo editada em 13 línguas. Apesar do reconhecimento imediato e explosivo, a "exótica" mulher negra e ex-favelada falece pobre. Passadas algumas décadas, as palavras de Carolina continuam a ser uma denúncia contra a miséria em que se encontram milhões de pessoas.
• CINDERELAS, LOBOS E UM PRÍNCIPE ENCANTADO
Documentário (107 minutos) 2008
Direção: Joel Zito Araújo
Cerca de 900 mil pessoas são traficadas pelas fronteiras internacionais a cada ano exclusivamente para fins de exploração sexual. 1,8 milhões de crianças no mundo são vítimas de abusos como a pornografia ou turismo sexual.
Entretanto, apesar de todos os perigos, jovens mulheres brasileiras ao entrar no mundo do turismo sexual acreditam que vão mudar de vida e sonham com o seu príncipe encantado. Uma minoria até consegue encontrar um grande amor e casar. O filme vai do nordeste brasileiro a Berlim buscando entender os imaginários sexuais, raciais e de poder das jovens cinderelas do sul e dos lobos do norte.
• PROFISSÃO: DOMÉSTICA
Documentário (49 minutos) 1993
Direção: Sérgio Goldenberg
Apresenta a vida de sete empregadas domésticas no Rio de Janeiro - a mais nova tem 14 anos e a mais velha 72 - mostrando também quem são os seus patrões. Histórias de vida, medos, visões de mundo e ambições dessas mulheres.
Serviço:SEMIRA Mostra Mulher no Cinema
Data: 05 a 09 de março
Horários: 12h30, 15h e 19h
Local: Cine Goiânia Ouro
Ingresso: 1 real

Fonte: Cine Ouro

Mostra de Cinema O Universo Feminino - De 11 de fevereiro a 04 de março no Cine Goiânia Ouro.



Dezoito produções com grandes nomes do cinema nacional
por Assessoria de Comunicação

O Céu de Suely, em cartaz no dia 27 Foto de Divulgação

O Centro Municipal de Cultura Goiânia Ouro apresenta a mostra de cinema "O Universo Feminino", de 11 de fevereiro a 04 de março, em três horários: 12h30, 15h e 20h. Todos os dias, no início das sessões, será exibido o curta-metragem Amada, do diretor pernambucano Jorge Castilho, produzido em Goiânia. Entre os dias 18 e 21 de fevereiro, período de carnaval, o centro cultural não será aberto ao público.
De 11 a 04 de março - Amada. Direção: Jorge Castilho, Ficção, 2011, 11', 12 anos.

Elenco: Ingra Liberato, Ivan Lima, Alexandre Marques, Carlos Brandão e Sandro Torres.

A realidade da violência doméstica contra as mulheres é o tema de AMADA, retratada de uma forma sutil, porém verdadeira, mostrando uma realidade presente na vida de várias mulheres,  independente de raça, credo, classe social ou nível de instrução.

Ingra Liberato em Amada, curta-metragem do diretor pernambucano Jorge Castilho.

Programação:
Dia 11 - Fica comigo esta noite. Direção: João Falcão, 10 anos.
Edu e Lara se conheceram ainda jovens. Casaram-se e alguns anos mais tarde, atravessaram uma crise no casamento. Isso aconteceu na mesma época em que Edu morreu. Isso mesmo, morreu... assim, repentinamente. Mas a história deles não podia terminar desse jeito. Ele não ia deixar. Precisava se despedir e resolver tudo com ela.
A solução era pedir ajuda a outro fantasma, o fantasma do coração de pedra, uma assombração experiente, que não gosta de companhia, mas que tem as respostas para as dúvidas de Edu sobre esse novo mundo.
Com roteiro e diálogos de humor inteligente, Fica Comigo Esta Noite contará a história de um amor desgastado pelo cotidiano, reavivado na situação limite da morte. Uma comédia romântica deliciosa capaz de levar, em segundos, da lágrima ao riso.
Dia 12 - Benjamin. Direção: Monique Gardenberg, 14 anos.
Baseado no livro de Chico Buarque de Hollanda, Benjamin conta a história de uma paixão perigosa em dois tempos,separados por um lapso de 30 anos. Ao conhecer a jovem Ariela Masé, de espantosa semelhança com o grande amor de seu passado, o veterano e esquecido modelo publicitário Benjamin Zambraia revive as delícias e horrores da paixão. A "reencarnação" da sua amada Castana Beatriz tem algo mais a lhe oferecer: um acerto de contas com a sua própria consciência.
Dia 13 - O maior amor do mundo. Direção: Carlos Diegues, 16 anos.
Antônio (José Wilker) é um famoso e bem-sucedido astrofísico brasileiro que é professor em uma universidade norte-americana e que recebe a notícia de que é vítima de uma doença fatal pouco antes de retornar ao Brasil. No Rio de Janeiro, ele descobre a verdadeira identidade de seus pais biológicos e a surpreendente história de amor entre eles em uma jornada pessoal que o leva de volta ao passado e o transporta da rica Zona Sul carioca à Baixada Fluminense, na periferia miserável da cidade.
Dia 14 - Não por acaso. Direção: Phillipe Barcinski. 10 anos.
Ênio é um homem de meia-idade que vive na solidão depois de um relacionamento fracassado. Metódico e apegado ao passado, esconde-se atrás do trabalho de engenheiro de trânsito e acredita que controlar as emoções é tão possível quanto administrar o tráfego de uma grande cidade. Pedro, 30 anos, namora Teresa, que está de mudança para a sua casa. Herdou do pai uma marcenaria e o gosto pela sinuca. Vê a vida como uma sucessão de jogadas ensaiadas e efeitos previsíveis, à semelhança do jogo. Quando um acidente de trânsito atravessa as trajetórias paralelas dos dois, o imponderável se impõe e o descontrole começa. Ênio será forçado a abrir a porta de seu mundo de isolamento para a filha adolescente, Bia, com quem nunca teve contato. Pedro se envolverá em um romance com a executiva Lúcia, inquilina do apartamento de Teresa. Nessa jornada de transformação, guiados por duas mulheres, verão que o fluxo do trânsito humano é caótico demais para ser controlado - e que, quando há um parceiro, não é possível prever todas as jogadas.
Dia 15 - Crime delicado. Direção: Beto Brant. 16 anos.
Crítico de teatro consagrado, Antônio (Marco Ricca) conhece, num encontro fortuito, a jovem Inês (Lilian Taublib). Desinibida, atraente e portadora de inúmeros aspectos inesperados, Inês não se encaixa nos esquemas racionais de Antonio e o desestabiliza.
Inês mantém um relacionamento ambíguo com o pintor José Torres Campana (Felipe Ehrenberg), um homem mais velho e que exerce sobre ela um fascínio  no qual Antônio não consegue interferir. O ciúme completa o cenário para que a imaginação de Antônio se incendeie em novas possibilidades.
O crítico, a musa e o pintor tornam-se personagens de um triângulo amoroso impregnado de desejo e risco.
Dia 16 - O passado. Direção: Hector Babenco. 16 anos.
O passado é a história de Rimini, jovem tradutor que termina um casamento de 12 anos com Sofia, sua primeira namorada. A delicadeza com a qual ambos conduzem a separação acaba quando ele começa a namorar Vera, modelo de 22 anos que, ao presenciar Sofia beijando-o à força, morre atropelada.
Um ano depois, já refeito, Rimini se casa com Carmen, sua parceira de  tradução. Uma amnésia misteriosa, decorrente do trauma da morte de Vera, apaga de seu cérebro o conhecimento dos idiomas que ele traduz. Ajudado por Carmen, Rimini tenta se adaptar ao papel incômodo de marido dependente. O nascimento do filho, Lúcio, o ajuda a reanimar-se.
Mas o casamento naufraga quando Sofia, num momento de loucura, sequestra por algumas horas o bebê do casal depois de atrair Rimini para um hotel de encontros. Rimini nunca mais terá autorização para aproximar-se do filho e da ex-mulher.
Dia 17 - Antônia - O filme. Direção: Tata Amaral. 12 anos.
Dos produtores de "Cidade de Deus", o filme que inspirou a minissérie da Rede Globo. Quatro mulheres. Um sonho. Uma só voz. Elas são um grupo de jovens mulheres negras da periferia de São Paulo que, desde a infância, cantam juntas em um grupo de rap. Elas são Preta (Negra Li), Barbarah (Leilah Moreno), Mayah (Quelynah) e Lena (MC Cindy). Juntas, elas são Antônia - garotas cheias de força e de raça que lutam contra todos os obstáculos em busca da realização de seu objetivo de vida. No universo machista do hip hop, elas vão enfrentar o preconceito, a violência e o cotidiano  da dura vida de pobreza. Sua amizade e sua força de vontade serão colocadas à prova. Mas elas são guerreiras. E nada vai tirar a alegria de cantarem juntas.
Dia 22 - Irma Vap - O retorno. Direção: Carla Camurati. 10 anos.
Irma Vap - O Retorno narra a divertida história da remontagem de O Mistério de Irma Vap por Otávio Gonçalves (Marcos Caruso), um dos produtores da primeira montagem, e Lula (Leandro Hassum), filho do falecido sócio de Otávio. A primeira dificuldade encontrada pela dupla é o fato de Tony Albuquerque (Marco Nanini), um dos atores da montagem original, encontrar-se temporariamente paralítico e ser manipulado pela Irmã Cleide (Marco Nanini), uma ex-menina prodígio (a 'Pequena Grande Cantora') e usuária compulsiva de uísque e 'Dormilog' um poderoso narcótico.
Com isto, Otávio e Lula ficam impedidos de realizar a remontagem de Irma Vap com o elenco original e resolvem convidar Darci Lopes (Ney Latorraca), um dos atores da peça que agora se apresenta em shows de boates underground, para dirigir  a remontagem com dois jovens atores - Leonardo (Thiago Fragoso) e Henrique (Fernando Caruso).
Mas para trazer Irma Vap de volta ao sucesso, Darci tem um obstáculo e tanto pela frente, pois se vê obrigado a aturar a presença e a interferência de Cleide e de sua mãe Odete (Ney Latorraca), que como a irmã de Tony sabe de cor e salteado as falas da peça. Para completar, Cleide se apaixona por  Leonardo e cria situações hilárias na tentativa de conquistar seu amado.
E é claro, muita confusão ainda está por acontecer antes do desfecho inusitado e surpreendente encontrado pela trinca de roteiristas e com a excelente interpretação de Marco Nanini e Ney Latorraca que multiplicam-se em oito personagens fictícios (masculinos e femininos).
Dia 23 - Casa de areia. Direção: Andrucha Waddington. 16 anos.
A saga de Áurea começa em 1910, quando, em busca de um sonho que nunca lhe pertenceu, ela chega em caravana a um enorme labirinto de areia no Maranhão, nordeste do Brasil, à procura de terras que o marido, Vasco, acredita serem prósperas. Ela se vê condenada à vida num lugar inóspito, tendo como única companhia feminina  sua mãe Dona Maria. Grávida e inconformada com o destino, a mulher faz de tudo para encontrar uma saída, mas o tempo vai pouco a pouco transformando essa história embalada por profundos sentimentos, que vão do desespero à plenitude.
Dia 24 - Zuzu Angel. Direção: Sérgio Resende. 14 anos.
Nascida em Curvelo (MG), Zuleika Angel Jones iniciou, no Rio de Janeiro, a trajetória que a transformaria na estilista conhecida internacionalmente como Zuzu Angel e que inaugurou a moda brasileira capaz de encantar o mundo. Sua lista de clientes incluía grandes celebridades internacionais da época, como Joan Crawford e Liza Minelli. Suas matérias-primas iam de panos de colchão e chita a pedras preciosas e o anjo era a logomarca de sua confecção. Nos anos 60, Zuzu conquistava páginas inteiras em grandes jornais norte-americanos como The New York Times e The New York Post, enquanto seu filho Stuart Angel Jones tornava-se militante do MR-8 durante o regime militar brasileiro. Preso em 1971, Stuart foi torturado e assassinado, sendo dado como desaparecido político.
Dia 25 - Olga - Muitas paixões numa só vida. Direção: Jayme Monjardim. 14 anos.
Mais de três milhões de espectadores aplaudiram nos cinemas a história de amor e determinação de Luís Carlos Prestes e Olga Benário, que nasceu na Alemanha, era judia, mudou-se para a Rússia onde conheceu Prestes. Veio para o Brasil, lutou por seus ideais, casou-se e teve uma filha. Mas o destino alterou radicalmente sua trajetória.
Baseado no best-seller de Fernando Morais, Olga é um filme inesquecível. Emocionante e grandioso, tenso, mas também suave e com um elenco de estrelas como Camila Morgado, Fernanda Montenegro, Caco Ciocler, Osmar Prado, no papel de Getúlio Vargas e tantos outros.
Dia 26 - Meninas. Direção: Sandra Werneck. Livre.
Evelin, 13 anos, descobriu que estava grávida de seu namorado, 22 anos, recém desligado do tráfico da Rocinha, onde vivem. A gravidez não a impede de continuar sendo a garota de sempre.
Fazer um aborto nem passou pela cabeça de Luana, 15 anos, quando ela descobriu que estava grávida. Sempre ajudando a mãe a criar as irmãs mais novas, já alimentava a ideia de ter um filho "só para ela".
Edilene, 14 anos, espera um filho de Alex, por quem é apaixonada e que engravidou, ao mesmo tempo, sua vizinha, Joice, de 15 anos. Edilene já vai viver o drama de um triângulo amoroso. Ao longo de um ano, a equipe acompanhou o cotidiano destas quatro "meninas-mães".
Dia 27 - O céu de Suely. Direção: Karim Aïnouz. 16 anos.
Dois anos atrás, Hermila partiu para São Paulo. A experiência foi boa, mas a cidade era cara demais. Agora ela está de volta a Iguatu, no sertão cerense, com o filho e à espera do marido. A casa da avó, Zezita, e da tia, Maria, é acolhedora e confortável. Mas não demora muito e Hermila se dá conta de que precisa ir embora dali outra vez. Inspirada nas conversas com a amiga Georgina, ela adota  o nome de Suely e resolve rifar o próprio corpo com o objetivo de levantar dinheiro e ir embora o mais rápido possível. Enfrentando perdas doloridas, ela vê a possibilidade de um novo começo.
Dia 28 - Estamira. Direção: Marcos Prado. 10 anos.
Dos mesmos produtores de ÔNIBUS 174 e OS CARVEIROS e dirigido por Marcos Prado, ESTAMIRA é a história de uma mulher de 63 anos que sofre de distúrbios mentais e que durante 20 anos viveu e trabalhou no Aterro Sanitário de Jardim Gramacho. Carismática e maternal, Dona Estamira convive com um pequeno grupo de catadores idosos num local renegado pela sociedade, que recebe diariamente mais de oito mil toneladas de lixo produzido no Rio de Janeiro.
Vencedor de 25 prêmios nacionais e internacionais nos principais festivais de cinema, sucesso absoluto de crítica e documentário de maior público nos cinemas brasileiros em 2006, ESTAMIRA levanta questões de interesse global, como o destino do lixo produzido pelos habitantes  de uma metrópole e os subterfúgios que a mente humana encontra para superar uma realidade insuportável de ser vivida, Dona Estamira vive em função de sua missão: "revelar e cobrar a verdade dos homens". Do lixo da civilização, ela supera sua condição miserável e coloca em questão valores fundamentais, muitas vezes esquecidos pela sociedade.
Dia 29 - Zuzu Angel. Direção: Sérgio Resende. 14 anos.
Nascida em Curvelo (MG), Zuleika Angel Jones iniciou, no Rio de Janeiro, a trajetória que a transformaria na estilista conhecida internacionalmente como Zuzu Angel e que inaugurou a moda brasileira capaz de encantar o mundo. Sua lista de clientes incluía grandes celebridades internacionais da época, como Joan Crawford e Liza Minelli. Suas matérias-primas iam de panos de colchão e chita a pedras preciosas e o anjo era a logomarca de sua confecção. Nos anos 60, Zuzu conquistava páginas inteiras em grandes jornais norte-americanos como The New York Times e The New York Post, enquanto seu filho Stuart Angel Jones tornava-se militante do MR-8 durante o regime militar brasileiro. Preso em 1971, Stuart foi torturado e assassinado, sendo dado como desaparecido político.
Dia 01 - A dona da história. Direção: Daniel Filho. 10 anos.
Carolina está em crise com o casamento, com a casa vazia, com a idade e passa a questionar seu percurso, suas opções e expectativas. Através de um confronto e diálogo com a jovem que foi aos 18 anos, ela revive os sonhos do passado e as possibilidades de ter seguido outros rumos. Na maturidade, Carolina tem o privilégio de rever a sua própria história e se reencontrar no que foi, no que não foi e no que poderia ter sido - ao lado ou longe do grande amor de sua vida.
 Dia 02 - Vida de menina. Direção: Helena Solberg. Livre.
Vida de menina acompanha dois anos da adolescente Helena em um momento crítico de sua vida, quando luta para conquistar sua liberdade e integridade. Tendo como pano de fundo um Brasil que acaba de abolir a escravatura e proclamar a República, a jovem começa a escrever o seu diário, revelando seu universo e um país que adolesce junto com ela. É nesse diário que Helena debocha e desmascara as pretensas virtudes alheias, procurando não perder sua infantil alegria de viver e reinventando o mundo à sua maneira.
Dia 03 - Anjos do sol. Direção:  Rudi Lagemann. 14 anos.
Maria, uma menina de 12 anos é vendida pela família, no interior do nordeste brasileiro, a um recrutador de prostitutas, que a envia para um prostíbulo localizado numa pequena cidade na floresta amazônica. Após meses sofrendo abusos com outras meninas, Maria consegue fugir e atravessa o Brasil na carona de caminhões. Mas a prostituição coloca-se novamente no seu caminho.
Dia 04 - Mulheres do Brasil. Direção: Malu DeMartino. 14 anos.
Conheça as histórias de cinco mulheres brasileiras vindas de diferentes partes do país - e toda a sua luta, paixão, alegria e esperança que, em algum momento, acabam se cruzando no meio do caminho. Histórias que poderiam muito bem ser a sua história. Humor, charme e sensualidade num filme divertido e emocionante sobre o cotidiano da mulher. Estrelado por Camila Pitanga, Dira Paes, Débora Evelyn, Bete Coelho, Carla Daniel, Roberta Rodrigues, Tuca Andrada, Luciano Szafir, Dalton Vigh, Emiliano Queiroz e, apresentando, Luana Carvalho.
Serviço:Mostra de Cinema O Universo Feminino
Data: 11 de fevereiro a 04 de março
Horários: 12h30, 15h e 20h
Local: Cine Goiânia Ouro
Ingresso: 1 real


SEMIRA Mostra Mulher no

Fonte: Cine Ouro

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Brasil já importa até livro didático

Absurdo. Estamos beneficiando outros países e deixando pessoas desempregadas

Custo de produção local leva o País a ampliar compras de países como China e Índia, com prejuízos para o emprego no setor gráfico

Marcelo Rehder, de O Estado de S.Paulo

SÃO PAULO - O avanço das importações chegou ao mercado de livros didáticos. Nos bancos escolares, os estudantes brasileiros estão estudando em livros impressos na China, Índia, Coreia, Colômbia e Chile.

Em 2011, editoras que fornecem material para o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), do governo federal, ampliaram em quase 70% as encomendas no exterior, estimam empresários da indústria gráfica. Os motivos são o câmbio e o custo Brasil.

Principal cliente para as gráficas do segmento editorial, o governo responde por 24,4% das compras de livros no País, que somam cerca de R$ 4,5 bilhões. No ano passado, o governo fez uma compra recorde de 170 milhões de livros didáticos para o ano letivo de 2012.

Segundo Fabio Arruda Mortara, presidente da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf), as editoras foram às compras no exterior, com base no argumento de que as gráficas editoriais brasileiras não teriam condições de entregar todas as encomendas dentro dos prazos estabelecidos nos editais.

A consequência disso foi que boa parte das gráficas trabalhou com alguma ociosidade a partir do segundo semestre de 2011, período em que elas costumam rodar livros didáticos. Em dezembro, representantes dos empresários e dos trabalhadores foram ao Ministério da Educação expor a preocupação com o crescimento nas importações.

"Já estamos perdendo empregos", diz o presidente da Abigraf. A indústria gráfica investiu US$ 5 bilhões no Brasil nos últimos quatro anos. Um empresário paulista, que pediu para não ser identificado, conta que demitiu 300 empregados nos últimos dois meses, o equivalente a 25% no quadro de pessoal. Além disso, engavetou um projeto de investimento US$ 20 milhões previsto para este ano. "Eu estava comprando uma máquina de 64 páginas e agora não tenho mais condições", diz o empresário.

O presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), José Carlos Wanderley Dias de Freitas, que participou de uma das reuniões com empresários e trabalhadores do setor, disse ao Estado que o órgão não tem informações diretas sobre aumento nas importações de livros didáticos.

Custo. "A relação de contrato do CNDL é com as editoras e a impressão do livro didático não é uma questão nossa", argumentou Freitas. "Se a editora vai fazer a impressão no Brasil, na China, na Europa ou na América do Sul, é um problema dela."

O avanço das importações não aparece nas estatísticas oficiais porque não existe posição aduaneira específica para o livro didático. Mas a indústria gráfica tem algumas sinalizações sobre o tamanho da encrenca. Uma delas é que, até 2010, as importações de livros medidas em dólares e em toneladas caminhavam praticamente juntas. No ano passado, porém, a quantidade de títulos do exterior saltou 62%, para 31,1 mil toneladas, enquanto o crescimento em valor foi de apenas 27%, para R$ 175,8 milhões.

Na avaliação dos empresários do setor gráfico editorial, o descolamento se deve a um forte aumento na compra de livros didáticos, que custam bem menos que a grande maioria dos livros importados pelo País.

A presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL), Karine Pansa, prefere não tomar partido no debate. Ela fez questão de ressaltar que a entidade defende os valores éticos do mercado, mas não interfere nas questões comerciais das editoras.

"Gostaríamos que houvesse menos importações em todos os segmentos, não só o livreiro, para o bem do desenvolvimento do Brasil". E acrescenta: "Sabemos que os editores estão buscando a possibilidade de impressão em outros países porque o custo Brasil é prejudicial nesse momento à produção nacional".

Fonte: Estadão.