quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Mochileira.



Pessoas adoro mochilas e adorei este post..


Identifico-me com os modelos largados e grandes pois cabe tudo que necessito.


Minhas atuais mochilas.




Mochileira


Se você leitora é do tipo que leva a casa na bolsa, tem quatro tipos de nécessaires, leva pente, enfeite de cabelo, máquina fotográfica, agenda e revistas, seu caso é bem parecido com o meu, tudo bem que uma Super Bolsa resolve em partes seus problemas, mas a boa e velha mochila (aquela do Ginásio) pode ser uma opção prática e bem charmosa para levar toda a tralha!


É claro que ela aparece repaginada e cheia de estilo, dependendo do modelo ela ocupa o lugar da bolsa e traz para o look um ar despojado bem característico dos anos 80.


Dicas para usar sua mochila de forma correta:

- O peso de sua Bag deve ser 10% do peso corporal.

- A mochila deve ser posicionada sobre os dois ombros e nas costas.

- O posicionamento correto, na parte inferior das mochilas, deve ficar apoiado na curva da região lombar.

- Nunca exceda o peso da sua mochila a capacidade do seu esqueleto, isso causa alterações posturais e dores nas costas.



Só love por esse modelo Fashion Brilhante .



Modelo Jeans com Jeans


Listradinha Navy


Modelo largadinho

Fonte: Assessoria de Comunicação do Flamboyant
Fotos: Lises Lopes e Andressa e Divulgação

domingo, 16 de outubro de 2011

Cine Goiânia Ouro recebe a Mostra 'As Mulheres de Fassbinder'.

Exibições acontecem em três sessões diárias com entrada a R$ 1.

Programação conta com obras clássicas do diretor Rainer Werner Fassbinder.

Filme Lili Marleen faz parte da programação da Mostra. (Foto: Divulgação/Goiânia Ouro)Filme Lili Marleen faz parte da programação da
Mostra. (Foto: Divulgação/Goiânia Ouro)

O Centro Municipal de Cultura Goiânia Ouro recebe até o dia 26 de outubro, em três sessões diárias, a Mostra de Cinema "As Mulheres de Fassbinder". A Mostra integra a programação do Goiânia em Cena 2011 e vai apresentar obras clássicas do diretor e ator alemão Rainer Werner Fassbinder. O Goiânia Ouro fica na Rua 3, no Centro, e o ingresso custa R$ 1.

Serviço
Mostra de Cinema "As Mulheres de Fassbinder" Datas
Dias 16 e 17 de outubro - Effi Briest - (Fontane Effi Briest)
Dias 18 e 19 de outubro - Lili Marleen
Dias 20 e 21 de outubro - Lola
Dias 22 e 23 de outubro - Martha
Dias 24, 25 e 26 de outubro - Desespero de Veronika Voss, O - (Die Sehnsucht der Veronika Voss)
Horários das sessões: 12h30, 15h e 20h
Local: Cinema do Goiânia Ouro
Endereço: Rua 3, esquina com Rua 9, no Setor Central
Ingresso: R$ 1

Fonte: G1.

Uma revolução contra o câncer cervical

Oncologia

Vinagre no colo do útero de uma mulher faz com que manchas pré-cancerosas fiquem brancas

Donald G. Mcneil Jr., The New York Times
Enfermeira tranquiliza paciente durante exame de câncer cervical em Poyai, Tailândia

Enfermeira tranquiliza paciente durante exame de câncer cervical em Poyai, Tailândia (The New York Times)

O procedimento, conhecido como VIA/crio para visualização do colo com ácido acético (vinagre) e o tratamento com crioterapia, pode ser feito por uma enfermeira e apenas uma consulta é necessária para detectar e matar um câncer incipiente

Maikaew Panomyai fez uma dancinha ao sair da sala de exame, remexendo os quadris, balançando os punhos no ar e cantando, em seu limitado inglês: “Everything’s OK! Everything’s OK!”.

Tradução: a enfermeira acabou de me dizer que não tenho câncer cervical e que até a manchinha branca que eu havia tratado há três anos desapareceu. O que permitiu que a enfermeira fizesse esse diagnóstico tranquilizador foi um procedimento extremamente simples, rápido e barato, com o potencial de fazer pelos países pobres o que o exame Papanicolau fez para os ricos: acabar com o reinado do câncer cervical como assassino nº 1 das mulheres. O ingrediente mágico? Vinagre artesanal.

A cada ano, mais de 250 mil mulheres morrem de câncer cervical, quase 85 por cento delas nos países de baixa e média renda. Décadas atrás, ele matou mais mulheres nos Estados Unidos do que qualquer outro câncer e agora ele está bem muito atrás dos cânceres de pulmão, cólon, mama e pele.

As enfermeiras que usam o novo procedimento, desenvolvido por especialistas da faculdade de medicina Johns Hopkins na década de 1990 e aprovado no ano passado pela Organização Mundial de Saúde, passam vinagre no colo do útero de uma mulher. Isso faz com que manchas pré-cancerosas fiquem brancas.

Depois, elas podem ser congeladas imediatamente com uma sonda de metal resfriada por um tanque de dióxido de carbono, disponível em qualquer engarrafadora de Coca-Cola. O procedimento faz parte de uma ampla variedade de avanços médicos baratos, porém eficazes, que estão sendo testados nos países em desenvolvimento.

Novas técnicas baratas de diagnóstico e cirurgias, inseticidas, regimes de medicamentos e próteses já estão começando a salvar vidas. Com o exame papanicolau, o médico faz uma raspagem do colo do útero e envia o material coletado a um laboratório para ser examinado por um patologista.

Sem laboratório - Muitos países pobres não têm laboratórios de alta qualidade e os resultados podem demorar semanas para chegar. As mulheres que retornam para áreas distantes, onde moram ou trabalham, muitas vezes são difíceis de encontrar quando são diagnosticadas com lesões pré-cancerosas.

Maikaew, 37 anos, poderia ter sido uma deles. Ela é caixa de um restaurante na longínqua Ko Chang, uma ilha paradisíaca. Ela estava em casa em Poyai, uma aldeia agrícola de arroz, para uma breve visita e foi examinada por insistência de sua mãe.

A mesma coisa havia acontecido há três anos, e ela estava com uma mancha branca. (Parecem verrugas e são causadas pelo papilomavírus humano.) A mancha foi congelada com crioterapia, o que doeu um pouco, mas era suportável, disse ela.

Como Maikaew foi examinada duas vezes aos 30 anos, seu risco de desenvolver câncer no colo do útero caiu 65 por cento, de acordo com estudos realizados pela Aliança de Prevenção do Câncer Cervical, uma coalizão de organizações internacionais de saúde financiada pela Fundação Bill & Melinda Gates.

O procedimento, conhecido como VIA/crio para visualização do colo com ácido acético (vinagre) e o tratamento com crioterapia, pode ser feito por uma enfermeira e apenas uma consulta é necessária para detectar e matar um câncer incipiente.

A Tailândia tem ido mais longe do que qualquer outro país na adoção da técnica. Mais de 20 países, incluindo Gana e Zimbábue, fizeram projetos-piloto. Mas, na Tailândia, o VIA/crio agora é rotina em 29 das 75 províncias, e 500 mil das 8 milhões de mulheres, com idades entre 30 e 44 anos, na população-alvo foram examinadas pelo menos uma vez.

O Dr. Bandit Chumworathayi, ginecologista da Universidade de Khon Kaen, que ajudou a realizar o primeiro estudo tailandês do VIA/crio, explica que o vinagre realça os tumores porque eles têm mais DNA e, portanto, mais proteína e menos água do que outros tecidos.

Ele revela pré-tumores com mais precisão do que um exame papanicolau comum. Mas também gera mais falsos positivos – manchas que ficam claras, mas não são malignas. Consequentemente, algumas mulheres passam por crioterapia desnecessariamente.

Mas o congelamento é cerca de 90 por cento eficaz e o principal efeito colateral é uma sensação de queimação, que desaparece em um ou dois dias.

Em contraste, a biópsia, o método antigo, pode causar sangramento.

“Alguns médicos resistem” à abordagem crioterápica, disse o Dr. Wachara Eamratsameekool, ginecologista do hospital rural Roi Et que ajudou a implantar o procedimento. “Eles chamam isso de 'tratamento pobre para os pobres’. Isso é um mal-entendido. É o uso mais eficiente dos nossos recursos”.

Em uma oficina, as enfermeiras em treinamento se debruçaram sobre cartões flash que mostram colos do útero com problemas diagnosticáveis. Elas fizeram exames ginecológicos em manequins de aparência humana com colos de plástico. Elas realizaram a crioterapia em cachorros-quentes cortados preso em tubos de plástico. Depois do almoço, elas se separaram em pequenos grupos e foram em micro-ônibus para as clínicas rurais vizinhas para praticar em mulheres de verdade.

Resultados - Como o câncer cervical leva décadas para se desenvolver, ainda é muito cedo para provar que a Tailândia reduziu sua taxa de câncer. Na verdade, a província de Roi Et, onde começou a triagem em massa, tem uma taxa maior do que o normal, mas os médicos atribuem isso ao teste extra. No entanto, das 6 mil mulheres recrutadas 11 anos atrás para o primeiro exame, nenhuma desenvolveu o câncer por completo.

O VIA/crio foi iniciado na década de 1990, simultaneamente, pelo Dr. Paul D. Blumenthal, ginecologista americano que trabalha na África, e pelo Dr. Rengaswamy Sankaranarayanan, na Índia. Blumenthal disse que ele e seus colegas da faculdade de medicina Johns Hopkins conversaram sobre maneiras de facilitar a visualização das lesões cervicais e concluíram que branquejá-las com ácido acético seria eficaz. O congelamento das lesões é rotina na ginecologia e na dermatologia; o desafio era torná-lo fácil e barato. O nitrogênio líquido é difícil de conseguir, mas o dióxido de carbono está prontamente disponível.

A Tailândia parece feita para a técnica de vinagre. Tem mais de 100 mil enfermeiras e uma rede de clínicas rurais que é em grande parte gerenciada por elas.

Além disso, enquanto os pobres aldeões rurais de muitos países vão aos xamãs ou herbalistas antes de consultar os médicos, os tailandeses pobres não fazem isso. A Tailândia tem uma taxa de alfabetização de 95 por cento e os médicos são confiáveis. O rei é filho de um médico e uma enfermeira: seu pai estudou em Harvard. Uma das princesas reais tem doutorado em química e interesse na pesquisa do câncer.

Mas, segundo Wachara, o verdadeiro segredo é este: “A Tailândia tem Lady Kobchitt”.

Dra. Kobchitt Limpaphayon para seus colegas da faculdade de medicina da Universidade de Chulalongkorn, em Bancoc, e 'Kobbie’ para seus colegas de classe de muitos anos da faculdade de medicina de Albany, Nova York, é a ginecologista da família real tailandesa.

“Kobbie é uma força da natureza”, disse Blumenthal, que já lecionou com ela.

Em 1971, quando era uma jovem médica, mudou-se de Albany para Baltimore para ajudar a iniciar o Programa de Educação Internacional em Ginecologia e Obstetrícia da Johns Hopkins. Em 1999, ela leu um dos artigos de Blumenthal e pediu-lhe para introduzir o VIA/crio na Tailândia. Sem os contatos e o poder de persuasão dela, segundo Bandit, teria sido impossível conseguir que a conservadora faculdade real tailandesa de obstetrícia e ginecologia desistisse do papanicolau ou convencer o parlamento a permitir que as enfermeiras fizessem crioterapia, procedimento previamente reservado para médicos.

Os exames gratuitos em clínicas públicas são essenciais para pessoas como Yupin Promasorn, 36 anos, que fazia parte do grupo de Maikaew.

Ela vende lanches em Bancoc, e seu marido dirige um riquixá motorizado tuk-tuk. Com dois filhos, ela não tem tempo para esperar nos movimentados hospitais públicos de Bancoc e é pobre demais para consultar um médico particular. Então, ela e seu marido dirigiram 12 horas da sua aldeia natal até aqui em seu tuk-tuk. Quando ela descobriu que o exame deu negativo, ela sentou-se em uma cadeira se abanando.

“Parece que eu tirei uma montanha pesada das minhas costas”, disse ela.

Fonte: Veja.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Mulheres vivem momento de retrocesso em suas conquistas.

Pesquisadora canadense abre Seminário Internacional denunciando: quantidade de mulheres no governo aumentou, mas as políticas ainda são conservadoras

Patrícia da Veiga

Fotos: Carlos Siqueira

Shannon Sampert, professora e pesquisadora do Departamento de Estudos Políticos da Universidade de Winnipeg, jornalista e comentarista regular para rádio e TV, abriu os trabalhos do Seminário Internacional Mulheres e Participação Política: Brasil e Canadá, na manhã desta segunda-feira, com a seguinte constatação: “caminhamos um passo para frente e dois para trás”. Ela proferiu conferência sobre a realidade da participação feminina na política de seu país, que em 2011 vive eleições em todas as regiões e distritos, observando que o número de mulheres que concorrem a cargos públicos aumentou, mas o comportamento da sociedade revela-se cada vez mais conservador no que diz respeito ao reconhecimento de direitos.

Shannon Sampert, professora da Universidade de Winnipeg

Para a professora, isso significa que um porcentual de 24.5% de mulheres atualmente atuantes na política canadense tem um impacto ainda menor quando grande parte das políticas sociais impedem a assistência aos direitos reprodutivos das cidadãs, por exemplo, ou, quando 16% destas mulheres integram os programas dos partidos conservadores. “Algumas regiões do país nunca elegeram mulheres e, nas que elegeram, o poder de voz delas ainda é restrito no momento da tomada de decisões ou da formulação de políticas”, comentou.

Outro ponto que, para a pesquisadora, é sinal de retrocesso no reconhecimento do papel das mulheres na política é com relação à opinião pública. Pesquisas feitas sobre a mídia canadense apontam que as representantes do gênero feminino são rotuladas como sensuais, fúteis e dependentes dos homens.

“Não basta ter mulheres no governo se elas são representadas de forma preconceituosa e sensual pela mídia, se as redes sociais de reivindicação pelos direitos das mulheres vêm sendo desmanteladas ou, ainda, se as representantes se adequam a um projeto neoliberal de sociedade”, reforçou Shannon.


Fonte: Ascom/UFG

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Plano Nacional de Banda Larga: os limites da negociação.

Por Marcelo D'Elia Branco.

Plano N

acional de Banda Larga: os limites da negociação.

Entrevista especial com
Marcelo D’Elia Branco
para o Instituto Humanitas Unisinos

“A gritaria das teles aponta que há um lobby poderoso em cima do Ministério das Comunicações, em cima da Anatel, para que a neutralidade na rede seja abolida”, diz o consultor para sociedade da informação.

Plano Nacional de Banda Larga proposto pelo governo federal brasileiro pretende expandir o acesso à internet banda larga a 40 milhões de pessoas no país. Mas as negociações do Ministério de Comunicações com as operadoras de telecomunicações têm causado mal-estar entre os defensores da neutralidade na internet. Entre eles, Marcelo D’Elia Branco, ativista pela liberdade do conhecimento e ex-diretor da Campus Party Brasil, que critica o “acordo” prévio o qual, segundo ele, pode garantir às empresas de telecomunicações a implantação do Plano Nacional de Banda Larga no país.

“O principal erro desse acordo é a tentativa de fazer com que as teles recebam dinheiro pelo volume de conteúdos acessados pelo usuário. Até hoje, dentro da lógica de funcionamento da internet, quem pode cobrar pelos conteúdos na rede é o gerador de conteúdo e não as operadoras. A partir do acordo firmado com o Ministério das Comunicações, as teles, além de ganharem pela largura da banda que oferecem, pela velocidade de transmissão, passarão a limitar a quantidade de conteúdo que o usuário pode baixar durante o mês”, explica ele na entrevista a seguir, concedida à IHU On-Line por telefone.

Branco também defende que estados e municípios participem do Plano Nacional de Banda Larga, já que os governos estaduais e municipais são os que mais gastam com serviço de telecomunicações e acesso à internet. “Qual vai ser a participação do estado do Rio Grande do Sul, por exemplo, no Plano Nacional de Banda Larga, visto que têm estruturas da Companhia Estadual de Energia Elétrica – CEEE, da Cia de Processamento de Dados do Estado do Rio Grande do Sul – Procergs? O governo do estado tem investido muito dinheiro com serviços de Telecomunicações. (...) Se uma empresa tem uma conta gigantesca com um fornecedor, ela tem o poder de barganhar algumas vantagens em uma negociação. Com certeza o maior cliente de Telecom do Rio Grande do Sul é o governo do estado.

Confira a entrevista.


Fonte: Marcelo D'Elia Branco