sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

SEMIRA Mostra Mulher no Cinema


Serão três sessões diárias, às 12h30, 15h e 19h, com ingressos a apenas 1 real
por Assessoria de Comunicação

O filme As Horas é um dos destaques da programação
A Secretaria de Estado de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Social - Semira -  realiza, entre os dias 05 e 09 de março, no Cine Goiânia Ouro, a Mostra Mulher no Cinema em comemoração ao Dia Internacional da Mulher.


O evento, com curadoria da Gerência de Projeto e Interiorização das Ações da Supem, apresenta produções com temáticas relativas ao universo feminino.


Confira a programação:
Dia 05/03
12h30
Deusa do Ébano: Rainha do Ilê Aiyê - Direção: Carolina Moraes-Liu- Documentário - 19'40"  - 2009
A Bença - Direção: Tarcício Lara Puiati - Documentário - 57'- 2007
Mulheres no Front -  Direção: Eduardo Coutinho - Documentário - 35'- 1996
Carolina - Direção: Jeferson De - Documentário - 15' - 2003
15h
Cinderalas, Lobos e um Príncipe Encantado - Direção: Joel Zito Araújo - Documentário - 107' - 2008
19h
Filhas do Vento - Direção: Joel Zito Araújo - Drama - 85' - 2004 - Censura 14 anos
Dia 06/03
12h30
Cinderalas, Lobos e um Príncipe Encantado - Direção: Joel Zito Araújo - Documentário - 107' - 2008
15h
Deusa do Ébano: Rainha do Ilê Aiyê - Direção: Carolina Moraes-Liu- Documentário - 19'40"  - 2009
A Bença - Direção: Tarcício Lara Puiati - Documentário - 57'- 2007
Mulheres no Front -  Direção: Eduardo Coutinho - Documentário - 35'- 1996
Carolina - Direção: Jeferson De - Documentário - 15' - 2003
19h
Flor do Deserto - Direção: Sherry Horman - Drama - 120' - 2009 - Censura 14 anos

Dia 07/03
12h30
Diário de Naná - Direção: Paschoal Samora - Documentário - 60' - 2006
Profissão: Doméstica - Direção: Sérgio Goldenberg - Documentário - 49' - 1993
Alinhavando uma vida melhor - Direção: Noni Carvalho - Documentário - 12' - 1991

15h
Flor do Deserto - Direção: Sherry Horman - Drama - 120' - 2009 - Censura 14 anos

19h
Desejo Proibido - Direção: Jane Anderson, Martha Coolidge, Anne Heche - Drama - 96'- 2000 
Dia 08/03
12h30
Desejo Proibido - Direção: Jane Anderson, Martha Coolidge, Anne Heche - Drama - 96'- 2000 
15h
Diário de Naná - Direção: Paschoal Samora - Documentário - 60' - 2006
Profissão: Doméstica - Direção: Sérgio Goldenberg - Documentário - 49' - 1993
Alinhavando uma vida melhor - Direção: Noni Carvalho - Documentário - 12' - 1991
19h
Alexandria - Direção: Alejandro Amenábar  - Drama - 127' - 2009 - Censura 14 anos
Dia 09/03
12h30
Filhas do Vento - Direção: Joel Zito Araújo - Drama - 85' - 2004 - Censura 14 anos
15h
Alexandria - Direção: Alejandro Amenábar  - Drama - 127' - 2009 - Censura 14 anos
19h
As Horas - Direção: Stephen Daldry - Drama - 114' - 2002 - Censura 14 anos
Sinopses:
• A BENÇA

Documentário(57minutos)-2007                                                                                    Direção: Tarcísio Lara Puiati

O filme aborda o cotidiano de três senhoras do Candomblé, na baixada fluminense, no Rio de Janeiro. O título sugestivo é uma referência ao cumprimento entre mães, pais, filhos e irmãos de santo, um indicativo de respeito, gratidão e hierarquia. São histórias de vida onde se entrelaçam temas como matriarcado, dedicação, idade, passagem do tempo, respeito mútuo e crença nos orixás.
As personagens são mulheres negras e idosas, das camadas empobrecidas. Duas já passaram dos 70, a mais velha tem 90 anos. Fazem parte de um universo etário e de cor de pele que não costuma estar presente nas telas da tevê, publicidade ou cinema. No entanto, as suas trajetórias pessoais e religiosas revelam tanto parte da história do Candomblé carioca, como da importante participação das mulheres negras na formação cultural brasileira.
• FILHAS DO VENTO
Drama (85 minutos) - 2004
Censura 14 anos
Direção Joel Zito Araújo
Numa pequena cidade em Minas Gerais as irmãs Maria "Cida" Aparecida (Taís Araújo) e Maria "Ju" da Ajuda (Thalma de Freitas) têm objetivos bem distintos. A primeira quer se tornar uma famosa atriz e para isto é imperativo que deixe o lugarejo, já a segunda só pensa em namorar. Vivem com Zé das Bicicletas (Mílton Gonçalves), o pai delas, que foi abandonado pela mulher e é muito rigoroso com o comportamento das filhas. Quando ele acusa injustamente Cida de estar se envolvendo com Marquinhos (Rocco Pitanga), o namorado de Ju, ela fica tão magoada que deixa a cidade e vai para o Rio de Janeiro na esperança de ser atriz, e consegue. A vida de cada irmã seguiu seu curso e elas ficam sem se falar por mais de quatro décadas. Com a morte de Zé das Bicicletas, Cida retorna para a sua cidade natal para o enterro do pai. O encontro dela com Ju será inevitável, mas elas têm muita mágoa uma da outra e talvez seja difícil resolver 40 anos em alguns dias. O filme provoca a reflexão acerca das relações familiares e maneiras distintas de enxergar a vida da mulher, principalmente da mulher negra que vive o dilema do preconceito. 
• MULHERES NO FRONT
Documentário (35 minutos) 1996
Direção: Eduardo Coutinho

Três histórias próximas na luta de mulheres, distantes no espaço geográfico: a Associação de Moradores de Jardim Uchôa, em Recife; a Associação de Moradores de Rancho Fundo, Rio de Janeiro; o grupo de Promotoras Legais Populares em Bom Jesus, Porto Alegre. Vídeo realizado para a FNUAP/UNICEF/UNIFEM, exibido na Conferência Habitat II, em Istambul, 1996.
• A FLOR DO DESERTO
Drama (120 min) - 2009
Censura 14 anos
Direção Sherry Horman
Waris Dirie (Soraya Omar-Scego / Liya Kebede) nasceu em uma família de criadores de gado nômades, na Somália. Aos 13 anos, para fugir de um casamento arranjado, ela atravessou o deserto por dias até chegar a Mogadishu, capital do país. Seus parentes a enviaram para Londres, onde trabalhou como empregada na embaixada da Somália. Ela passa toda a adolescência sem ser alfabetizada. Quando vê a chance de retornar ao país, ela descobre que é ilegal na Somália e não tem mais para onde ir. Com a ajuda de Marylin (Sally Hawkins), Waris consegue abrigo. Ela passa a trabalhar em um restaurante fast food, onde é descoberta pelo famoso fotógrafo Terry Donaldson (Timothy Spall). Através da ambiciosa Lucinda (Juliet Stevenson), sua agente, Waris torna-se modelo. Só que, apesar da vida de sucesso, ela ainda sofre com as lembranças de um segredo de infância. O filme mostra as consequências de uma prática cultural (a circuncisão e a infibulação femininas, que consiste na amputação do órgão sexual da mulher), praticada ainda nos dias atuais, bem como a condição da mulher refugiada e perseguida por autoridades religiosas em seus países de origem.
• DESEJO PROIBIDO

Drama (96 min) - 2000
Censura (não encontrada)
Direção: Jane Anderson, Martha Coolidge, Anne Heche 
Três histórias sobre lesbianismo, que acontecem na mesma casa. No segmento de 1961, Abby (Marian Seldes) morre de derrame e Edith (Vanessa Redgrave), que foi sua companheira por 50 anos, tem de silenciosamente enfrentar a perda e também o fato de não ser considerada da família, tanto pelo hospital quanto pelos herdeiros de Abby. No segmento de 1972, Linda (Michelle Williams), uma feminista, é expulsa juntamente com outras três amigas de um grupo de mulheres da faculdade, pelo fato das quatro serem lésbicas. Tentando esquecer o problema, as amigas vão para o único bar de lésbicas na cidade, onde Linda conhece Amy (Chloë Sevigny) e, apesar da desaprovação das suas amigas, acaba se apaixonando por ela. No segmento de 2000, Fran (Sharon Stone) e Kal (Ellen DeGeneres) são duas lésbicas que querem ter um bebê, mas querem que o filho seja só delas. Assim, vão ao banco de esperma na esperança de encontrar um doador e enfrentam uma maratona para ver seu sonho realizado. Três estórias que instigam a reflexão acerca da condição das mulheres lésbicas, na medida em que lutam há muito tempo pelo reconhecimento dos seus direitos.
• DEUSA DO ÉBANO: RAINHA DO ILÊ AIYÊ
Documentário (19 min 40seg) - 2009
Direção: Carolina Moraes-Liu
.
O filme Cidade das Mulheres é uma resposta à Ruth Landes (autora do livro "Cidade das Mulheres"), antropóloga norte-americana que, no ano de 1939, esteve na Bahia pesquisando a cultura negra e se surpreendeu com a força e a soberania que as mulheres do candomblé exerciam numa organização matriarcal. Seu pensamento será um dos fios condutores deste documentário, que tem como principal objetivo mostrar o poder dessas mulheres, confirmar o matriarcado baiano com a afirmação de que a Bahia é a Cidade das Mulheres. Apresenta Mãe Estela, Yalorixá do terreiro Axé Opó Afonjá, mostrando o quanto está à frente do seu tempo, ela discute o matriarcado, fala do futuro e da esperança que tem na continuidade e na força do candomblé.
Permeando o pensamento de Mãe Estela estarão antropólogas, sociólogas, teólogas, mães de santo, comerciantes, enfim, as baianas, que irão enriquecer e fundamentar o seu discurso. Assim, o documentário faz um panorama da identidade visual e cultural dessas mulheres, eu através das gerações, criaram um mito, deusas que atuam e interferem no quotidiano da cidade. Um símbolo de resistência, dignidade e, sobretudo, beleza.
• DIÁRIO DE NANÁ
Documentário (60 minutos) 2006
Direção: Paschoal Samora
O documentário dirigido por Paschoal Samora busca a música do sagrado e o sagrado da música, através de experiências diversas, por isso Diário de Naná é a celebração de encontros. Encontros de Naná Vasconcelos com sua espiritualidade, com as diversas formas de composição artística e com ícones regionais em um passeio pelo Recôncavo Baiano.
No caminho, conversou com rostos desconhecidos como a alegre taxista, as pessoas na feira e os meninos a quem deu aula musical. E com pessoas que representam algumas tradições locais como Mãe Gaiacu Luiza, Antonio Vieira, Dalva do Samba e Dona Edith do Prato. Isso, sem falar da bela exibição ao lado de Virgínia Rodrigues que permeia todo o filme.

• ALEXANDRIA
Drama (127 min) - 2009
Censura 14 anos
Direção: Alejandro Amenábar
O filme relata a história de Hipátia (Rachel Weisz), filósofa e professora em Alexandria, no Egito, entre os anos 355 e 415 da nossa era. Única personagem feminina do filme, Hipátia ensina filosofia, matemática e astronomia na Escola de Alexandria, junto à Biblioteca. Resultante de uma cultura iniciada com Alexandre Magno, passando depois pela dominação romana, Alexandria é agitada por ideais religiosos diversos: o cristianismo, que passou de religião intolerada para religião intolerante, convive com o judaísmo e a cultura greco-romana. Hipátia não deseja casar-se, mas se dedica unicamente ao estudo, à filosofia, matemática, astronomia, e sua principal preocupação, no relato histórico, é com o movimento da terra em torno do sol. No filme a atriz Rachel Weisz interpreta uma pobre mulher que não compreende a origem de tanta raiva entre os homens e simplesmente tenta canalizar as suas energias para algo produtivo, que resulte em conhecimento acerca do universo. É impressionante como o filme capta a mais vil intolerância e opressão e é abismal a forma como ele denuncia o desprezo do Cristianismo pela condição feminina. O filme é polêmico e sofreu forte censura por parte das igrejas cristãs, por mostrar a intolerância da igreja católica institucionalizada por Roma e pela perseguição impetrada contra todas as demais formas de crenças existentes na época. O filme provoca uma reflexão acerca da imposição religiosa sobre a mulher, em especial às mulheres de todos os tempos, que romperam com as amarras e buscaram uma vida independente e livre.
• ALINHAVANDO UMA VIDA MELHOR
Documentário (12 minutos) 1991
Direção: Noni Carvalho
Documentário sobre a cooperativa de costura do bairro Rancho Fundo (Nova Iguaçu). A identidade feminina, o trabalho junto com os filhos e o crescimento pessoal são alguns dos temas abordados pelas mulheres.
• AS HORAS
Drama (114 min) - 2002
Censura 14 anos
Direção: Stephen Daldry
Em três períodos diferentes vivem três mulheres, tendo como possível elo o livro Mrs. Dalloway, da escritora Virginia Woolf. Em 1923 vive Virginia Woolf (Nicole Kidman), que enfrenta uma crise de depressão e idéias de suicídio. Em 1949 vive Laura Brown (Julianne Moore), uma dona de casa grávida que mora em Los Angeles, planeja uma festa de aniversário para o marido e não consegue parar de ler o livro. Nos dias atuais vive Clarissa Vaughn (Meryl Streep), uma editora de livros que mora em Nova York e dá uma festa para Richard (Ed Harris), escritor que fora seu amante no passado e hoje está morrendo de AIDS. Por tratar de temas que atingem diretamente a mulher, em três tempos distintos, onde se configura a opressão e a dominação do espaço feminino, o filme desperta o debate acerca da condição feminina e a sua participação no mundo.
• CAROLINA
Documentário (15 minutos) 2003
Direção Jeferson De
Brasil. Final dos anos 50. Carolina de Jesus escreve seu diário. Dentro de seu barraco ela denuncia a fome, o preconceito e a miséria. Publicada, torna-se um sucesso editorial, sendo editada em 13 línguas. Apesar do reconhecimento imediato e explosivo, a "exótica" mulher negra e ex-favelada falece pobre. Passadas algumas décadas, as palavras de Carolina continuam a ser uma denúncia contra a miséria em que se encontram milhões de pessoas.
• CINDERELAS, LOBOS E UM PRÍNCIPE ENCANTADO
Documentário (107 minutos) 2008
Direção: Joel Zito Araújo
Cerca de 900 mil pessoas são traficadas pelas fronteiras internacionais a cada ano exclusivamente para fins de exploração sexual. 1,8 milhões de crianças no mundo são vítimas de abusos como a pornografia ou turismo sexual.
Entretanto, apesar de todos os perigos, jovens mulheres brasileiras ao entrar no mundo do turismo sexual acreditam que vão mudar de vida e sonham com o seu príncipe encantado. Uma minoria até consegue encontrar um grande amor e casar. O filme vai do nordeste brasileiro a Berlim buscando entender os imaginários sexuais, raciais e de poder das jovens cinderelas do sul e dos lobos do norte.
• PROFISSÃO: DOMÉSTICA
Documentário (49 minutos) 1993
Direção: Sérgio Goldenberg
Apresenta a vida de sete empregadas domésticas no Rio de Janeiro - a mais nova tem 14 anos e a mais velha 72 - mostrando também quem são os seus patrões. Histórias de vida, medos, visões de mundo e ambições dessas mulheres.
Serviço:SEMIRA Mostra Mulher no Cinema
Data: 05 a 09 de março
Horários: 12h30, 15h e 19h
Local: Cine Goiânia Ouro
Ingresso: 1 real

Fonte: Cine Ouro

Nenhum comentário:

Postar um comentário